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sábado, 23 de novembro de 2024
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Plano de governo

Fortalecer SUS e regionalizar Saúde nos planos dos candidatos

Os nove candidatos ao governo de Goiás tratam sobre o tema de forma breve ou mais detalhada

Postado em 6 de setembro de 2022 por Francisco Costa

A saúde é uma das questões de maior interesse da população de modo geral. Entre os governadoriáveis de Goiás, o tema ocupa – na maioria dos casos – espaço importante no plano de governo. 

A fim de facilitar a pesquisa para o eleitor, o Jornal O Hoje fez um recorte sobre parte das propostas de cada um dos nove candidatos ao Palácio das Esmeraldas. O tema, contudo, poderá ser melhor aprofundado dentro de cada plano de gestão. 

Ronaldo Caiado

O governador Ronaldo Caiado (União Brasil) resume suas propostas para saúde: “Consolidar o processo de regionalização da saúde; ampliar a oferta de serviços especializados; e assegurar uma real integração do Sistema Único de Saúde (SUS) em Goiás, garantindo ao cidadão o atendimento adequado em todos os níveis da atenção à saúde.”

Durante o plano, ele ainda fala em implantar o Hospital Estadual do Câncer em Goiás; finalizar e implantar o Hospital Estadual de Águas Lindas de Goiás; modernizar, integrar e aprimorar a gestão do Sistema de Saúde Pública do Estado; humanizar a assistência à saúde por meio de formação, treinamento e capacitação dos profissionais, etc.

Gustavo Mendanha

Ex-prefeito de Aparecida, Gustavo Mendanha (Patriota) pretende, entre outras coisas, facilitar o credenciamento de hospitais privados para expandir o atendimento via SUS e expandir o modelo de remuneração por resultado. Ele também quer implantar cinco complexos hospitalares regionais (a fim de regionalizar o atendimento).

Outra proposta é garantir acesso à UTI em no máximo 12h, por meio da contratação de mais 489 leitos. Ele quer, ainda, “criar incentivo para realização de sete consultas de pré-natal por gestante, bem como todos os exames recomendados”, além de implantar programas de odontologia inteligente, de saúde mental, de fortalecimento da assistência farmacêutica e mais. 

Major Vitor Hugo

O deputado federal e candidato ao governo major Vitor Hugo (PL) pretende reestruturar as unidades de saúde públicas do estado e dos municípios e de parceiros filantrópicos para expandir e otimizar os trabalhos, priorizando o SUS. A fim de melhorar a rede de atenção básica, ele também pretende estabelecer o rol estadual de indicadores de performance para incentivos financeiros utilizando a metodologia de gamificação (a cada nível atingido, um benefício).

Ele também pretende reformular a atuação das Organizações Sociais, bem como incentivar a atuação filantrópica de hospitais privados do Estado para gerenciarem unidades públicas. Ele ainda propõe criar unidades de vacinação para reforçar o efetivo cumprimento do Calendário Nacional de Vacinação no estado de Goiás. O candidato ainda fala em atendimento home care, pediatria, triagem escolar e mais.

Wolmir Amado

Candidato do PT em Goiás, o ex-reitor da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO) Wolmir Amado elenca resumidamente as propostas para o eixo. 

Ele cita: “Ampliar e qualificar a saúde pública; garantir a saúde pública e de qualidade como direito fundamental; saneamento básico; tendo em vista a regionalização promover a expansão do setor e garantir a infraestrutura necessária para o seu bom funcionamento, atendendo a população goiana de forma igualitária, proporcionando saúde, segurança hídrica e acesso ilimitado aos serviços, por uma tarifa justa.”

Edigar Diniz 

O candidato do Novo Edigar Diniz apresenta alguns tópicos dentro do tema saúde. Em “gestão da qualidade”, ele fala em adotar “novos modelos procurando remunerar os serviços de acordo com a qualidade e efetividade dos atendimentos”, além da criação de uma comissão para elabora projetos de captação de recursos no tema “financiamento”.

O postulante ao Palácio das Esmeraldas também propõe a descentralização no SUS e a “ampliação de capacidade no curto prazo porque há aproximadamente 17 mil pessoas esperando por cirurgias eletivas”. E, ainda, trabalhar com a prevenção, por meio de parcerias com os municípios. 

Cíntia Dias

Cíntia Dias (PSOL), por sua vez, cita a palavra “saúde” três vezes no projeto. Em uma delas, a candidata fala em retomar os concursos públicos do setor. 

Nos outros casos, o tema é abordado dentro do tópico “combate à LGBTfobia” e “do combate à fome e à carestia”, por meio da garantia do acesso à saúde.

Reinaldo Pantaleão

O professor Reinaldo Pantaleão (UP) enumera no plano de gestão a construção de Centros Regionais de Saúde de Especialização Médica, interiorização das UPAs, a implementação de e Rede de Centros de Saúde da Família em todo o Estado e, ainda, a distribuição de absorventes nas Unidades Básicas de Saúde, escolas e unidades prisionais.

O candidato também prevê a reforma de abrigos de idosos e ampliação de atividades nestes ambientes, bem como a garantia ao pré-natal de qualidade para gestantes. Ele cita, ainda, a ampliação das maternidades e criação das casas de parto humanizadas; capacitação continuada para as equipes de saúde com foco na autonomia e protagonismo das pessoas gestantes e parturientes; dentre outros pontos.

Helga Martins

A professora Helga Martins (PCB) propõe a defesa do SUS por meio da fiscalização sobre o valor mínimo por parte do Estado em ações de serviços públicos de saúde; da revogação de medidas que levem o repasse para a iniciativa privada (Organizações Sociais); da criação de Conselhos Locais de Saúde; da reabilitação de dependentes químicos e trabalhadores acidentados; etc. 

Ela cita, ainda, a implementação do aborto como saúde pública. Para isso, defende a “legalização do aborto na compreensão de que se trata de uma questão a ser trabalhada no âmbito das políticas públicas para a saúde das mulheres”, formação de profissionais, implementação de programas de educação sexual nas escolas, ampliação e simplificação ao acesso de métodos contraceptivos gratuitos e mais.

Vinícius Paixão

O postulante ao Palácio das Esmeraldas pelo PCO, Vinícius Paixão, defende a destinação de mais verbas para a Saúde – e outros serviços essenciais. 

Ele também afirma que é preciso “colocar a riqueza do petróleo a serviço das necessidades do povo brasileiro, destinando-a à saúde e educação públicas, construção de moradias populares, obras de infraestrutura e etc”.

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