O rapper Sean “Diddy” Combs foi inocentado nesta quarta-feira (2/7) das principais acusações criminais que enfrentava na Justiça dos Estados Unidos. O júri responsável pelo julgamento concluiu que não havia provas suficientes para condená-lo por associação criminosa, uma das mais graves acusações do processo, que poderia resultar em prisão perpétua.

Acusação contra Diddy

Diddy era acusado de chefiar uma suposta organização criminosa envolvida com tráfico sexual, sequestro, suborno e outros crimes. As denúncias surgiram após relatos de Cassie Ventura, ex-companheira do artista, e de outra mulher, identificada apenas como “Jane”, ambas ex-namoradas do músico.

Durante o julgamento, que durou várias semanas, foram ouvidas 34 testemunhas. A defesa de Diddy sustentou que todas as relações sexuais descritas nos depoimentos foram consensuais. Alegou também que as denúncias teriam motivações financeiras e que nenhuma das pessoas apontadas como cúmplices de uma suposta organização criminosa foi identificada ou prestou depoimento.

Apesar da absolvição em três das cinco acusações, o rapper foi considerado culpado por transporte para prostituição de Cassie Ventura e de “Jane”. As demais acusações — conspiração para extorsão, tráfico sexual de Cassie Ventura e tráfico sexual de “Jane” — resultaram em veredito de inocência.

Com o anúncio da decisão do júri, o juiz responsável pelo caso determinou um recesso antes de decidir se Diddy poderá responder em liberdade até a audiência de sentença. A defesa solicitou que ele seja liberado mediante fiança de US$ 1 milhão. A promotoria, por sua vez, defende que o rapper permaneça preso até a definição da pena.

O juiz deve tomar a decisão nos próximos dias, após receber os argumentos formais por escrito das duas partes. A sentença ainda não tem data definida.