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sexta-feira, 5 de dezembro de 2025
Mercado lácteo

Derivados lácteos goianos registram oscilações em agosto

Enquanto creme a granel liderou a desvalorização com recuo de 16,62%, leite UHT integral foi o único produto da cesta a apresentar valorização no mês

Letícia Leitepor Letícia Leite em 30 de agosto de 2025
4 fecha Divulgacao Secom
Foto: Divulgação/Secom

Em agosto, o mercado de derivados lácteos em Goiás apresentou comportamento heterogêneo, conforme aponta o Boletim de Mercado do Setor Lácteo Goiano, divulgado nesta quinta-feira (28) pela Secretaria de Estado da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa). O levantamento, elaborado pela Câmara Técnica e de Conciliação da Cadeia Láctea, mostrou que os principais produtos do setor oscilaram entre altas pontuais e quedas expressivas, refletindo um cenário de ajustes no abastecimento e na demanda.

O leite UHT integral se destacou como o único produto da cesta a registrar valorização, com alta de 0,68% no período, passando de R$ 4,38 para R$ 4,41 por litro. Já o creme a granel foi o item com maior recuo, acumulando queda de 16,62% em relação a julho, seguido pelo queijo muçarela (-3,59%) e pelo leite em pó integral (-3,38%). O leite condensado, por sua vez, apresentou variação negativa mais moderada, de -0,80%.

Com base na ponderação dos itens que compõem a cesta, que inclui leite UHT integral, leite em pó, queijo muçarela, leite condensado e creme a granel, o índice geral registrou queda de 3,08% no mês. Esse resultado mostra que, mesmo com a valorização de um dos itens mais consumidos, as perdas nos demais derivados puxaram o desempenho da cesta para baixo.

De acordo com o titular da Seapa, os números refletem um setor em transição. “Os resultados mostram que o mercado lácteo segue em fase de ajustes, mas também evidenciam que há espaço para recuperação”, destacou. A análise da pasta indica que fatores como a oscilação no consumo interno, custos de produção e dinâmica da oferta influenciaram os preços em agosto.

Nos últimos 12 meses, o índice da cesta láctea tem registrado variações recorrentes, alternando períodos de valorização e retração. Em agosto, a curva voltou a apontar para baixo, reforçando que o setor segue sensível a movimentos de mercado e à sazonalidade. Para os produtores, o desafio é lidar com margens pressionadas e cenários instáveis, enquanto consumidores encontram preços menos uniformes nas gôndolas.

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