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sexta-feira, 5 de dezembro de 2025
Fortes críticas

Diretor da PF diz que bolsonaristas nos EUA são “tresloucados brasileiros”

A crítica foi feita a apoiadores do ex-presidente que tentam interferir nas investigações sobre a trama golpista

Marina Moreirapor Marina Moreira em 3 de outubro de 2025
6 nota Foto Marcelo Camargo ABr
Andrei Rodrigues, que desde janeiro de 2023 exerce o cargo de diretor-geral da Polícia Federal - Créditos: Marcelo Camargo/ABr

Para Andrei Rodrigues, diretor-geral da Polícia Federal, grande parte do êxito da investigação sobre os atos golpistas, que resultou na condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e de outros sete réus em setembro, deveu-se ao uso de ferramentas digitais. Citado como um dos possíveis alvos futuros de restrição de vistos pelo governo Donald Trump, Rodrigues disse, em entrevista à Folha, que o momento de tentativa de interferências no Brasil “há de passar” e que “tresloucados brasileiros” no exterior não intimidarão a PF. 

Andrei está em Lisboa para participar, nesta sexta-feira (3), do 2º Fórum Futuro da Tributação, onde falará sobre o uso da tecnologia na atividade policial. Questionado sobre uma possível retaliação dos EUA, como a sofrida pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, Rodrigues preferiu minimizar a importância do assunto. 

Acesse também: Emenda pode salvar Eduardo Bolsonaro do crime de obstrução de Justiça

“Esse é um momento que há de passar, de um outro país achar que pode intervir em questões internas do Brasil. Ou de tresloucados brasileiros que viajam para o exterior acreditando que irão ameaçar ou intimidar e que com isso irão fazer com que a gente deixe de cumprir nosso papel”, afirmou, sem citar o nome do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e o do influenciador bolsonarista Paulo Figueiredo, neto do último presidente da ditadura militar (1964-1985), João Figueiredo. 

O chefe da PF também rebateu críticas de que as conclusões da investigação se basearam excessivamente na delação do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro e delator da trama golpista. (Especial para O HOJE)

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