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quinta-feira, 11 de dezembro de 2025
GUERRA

Zelensky cogita referendo popular sobre concessões territoriais

A sinalização da possibilidade de um referendo nacional é uma mudança em relação à posição adotada pelo ucraniano

Lalice Fernandespor Lalice Fernandes em 11 de dezembro de 2025
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Foto: Reprodução/ @ZelenskyyUa

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, abriu nesta quinta-feira (11) a possibilidade de um referendo popular para decidir sobre concessões territoriais à Rússia em um eventual acordo de paz. A sinalização representa uma mudança em relação à posição adotada até agora, embora o próprio presidente tenha ressaltado que a Constituição ucraniana impede a entrega automática de terras mesmo que a maioria vote a favor.

Respondendo a perguntas de jornalistas, o presidente afirmou que o povo ucraniano é quem deve responder sobre o território da Ucrânia. “Seja por meio de eleições ou de um referendo, deve ser uma decisão do povo da Ucrânia”, declarou.

Zelensky afirma ter entregue  nova versão do plano

Ao comentar as negociações em andamento, Zelensky afirmou ter entregue aos Estados Unidos uma nova versão do plano de paz, ajustada após reuniões com líderes europeus nesta semana. Segundo ele, o documento reúne 20 pontos que tratam de garantias de segurança para o país, da reconstrução pós-guerra e do fortalecimento das Forças Armadas, com previsão de até 800 mil soldados.

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Volodymyr Zelensky (Foto: Reprodução/ @ZelenskyyUa)

O chanceler alemão, Friedrich Merz, declarou nesta quinta-feira que o texto atualizado contém uma proposta ligada às concessões territoriais que Kiev poderia considerar, mas reforçou que “algo que deve ser respondido principalmente pelo presidente ucraniano e pelo povo ucraniano”.

As alterações feitas pelos europeus pretendem corrigir o viés favorável à Rússia que os líderes vem reclamando no plano inicial apresentado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Para governos europeus, Moscou representa uma ameaça direta, e qualquer acordo deve levar em conta as preocupações de segurança da Europa.

Enquanto isso, Washington pressiona por rapidez nas negociações. Segundo Zelensky, a Casa Branca estabeleceu o Natal como prazo para uma posição clara dos europeus sobre o plano de paz.

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