Transporte: Vandalismo, sujeira e insegurança

Pichações, bancos quebrados e sujeira são características das linhas de Aparecida de Goiânia

Postado em: 09-06-2017 às 06h15
Por: Sheyla Sousa
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Pichações, bancos quebrados e sujeira são características das linhas de Aparecida de Goiânia

Wilton Morais 

O usuário do transporte público, do terminal Maranata na região de Aparecida de Goiânia, tem enfrentado o descaso do poder público, e a irresponsabilidade de jovens com a agressão ao patrimônio. Diversas linhas que atendem o terminal estão com os ônibus pichados, quebrados ou sucateados. 

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A costureira Maria Aparecida, usuária da linha 003 – que vai do terminal até a rodoviária, por meio do eixo T-7, e da linha 570 – do terminal ao setor Madre Germana I, relata que falta limpeza nos ônibus, e que muitos bancos estão em situação de descuido.

“É horrível. Sempre estão lotados, sem segurança alguma. Falta limpeza, muitas pichações, alguns bancos estão rasgados. Incomoda!”, disse Maria. De acordo com a costureira, em horários de pico a linha 003, passa com frequência, mas em outros horários o intervalo chega de 40 minutos a uma hora. Na linha 570, o tempo de espera é de 40 a 50 minutos.

Na linha 517 – destino ao Jardim Cascata – os usuários contam que até a borracha de proteção do assoalho dos ônibus estão soltando. “Entramos no ônibus cedo, já tem lixo lá dentro, vômito, restos de comida. Uma enorme sujeira”, relata o funcionário público Wesley Silva. “Durante a noite, a apenas um único funcionário faz a segurança do terminal”, complementa.

Dano ao patrimônio

Militar aposentado, Gilmar Brandão que costuma utilizar a linha 576 – com percurso do terminal ao Jardins dos Ipês – assegura que é necessário maior estrutura.  “Precisamos de bancos melhores, que aumentem os horários e diminua a espera”, pede o aposentado. 

Apesar disso, uma das funcionarias do terminal que não quis ser identificada, assegurou que alunos quebram os ônibus diariamente, gerando os transtornos. Outro problema é o roubo recorrente, que acontece dentro das linhas. A funcionaria também esclareceu, que outros casos aconteceram de “marginais, ladrãozinhos” serem retirados do ônibus pela polícia.

CDTC

A reportagem do O Hoje entrou em contato com a Companhia Municipal de Transportes Coletivos (CMTC), mas a Companhia não respondeu aos questionamentos e nem atendeu a solicitação de entrevista do jornal. Por se tratar da região de Aparecida de Goiânia, a reportagem também procurou o prefeito da cidade que é presidente da Câmara Deliberativa de Transportes Coletivos (CDTC), Gustavo Mendanha, mas até o fechamento desta edição, o prefeito não se posicionou. 

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