Hospital de Dermatologia é referência no cuidado do idoso

O Hospital de Dermatologia Sanitária (HDS) avançou nas abordagens terapêuticas oferecias à população

Postado em: 19-06-2017 às 08h50
Por: Sheyla Sousa
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O Hospital de Dermatologia Sanitária (HDS) avançou nas abordagens terapêuticas oferecias à população

Marcus Vinícius Beck

O Hospital de Dermatologia Sanitária (HDS) avançou nas abordagens terapêuticas oferecias à população. De seu passado de isolamento de pacientes portadores com hanseníase não há praticamente nada. E sua história com moradores do local têm sido resgatados e aprimorados com recentes investimentos. 

Até a década de 80, a antiga Colônia Santa Marta era mantida pelo Governo de Goiás como área de isolamento de pacientes portadores de hanseníase. Por causa de poucos recursos, a doença era tratada com caráter de quarentena permanente, ou de internação compulsória. A Colônia já chegou a receber inúmeros pacientes, de várias idades. 

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De 1986 em diante, os avanços da medicina tornaram adequado o tratamento à doença por via medicamentosa. Com a disseminação do tratamento, que hoje é oferecido pela rede pública de saúde, a Colônia perdeu sua função. A maior parte dos pacientes foi reinserida socialmente, e aqueles que perderam seus vínculos familiares ficaram à mercê do Estado. 

Mônica Ribeiro Costa, diretora técnica do HSD, diz que hoje há 22 pacientes com 70 anos que se encontram nesta situação e estão recebendo todos os cuidados pertinentes à sequela sofridas na época em que não havia tratamento adequado. “Hoje concedemos respeitosamente nossa atenção e procuramos promover ações de socialização e lazer a eles”, explica. 

Atualmente, a unidade mantém serviço ambulatorial de feridas crônicas que funciona todos os dias da semana. O público é composto por pessoas acometidas por comprometimentos causados por diabetes. “Temos uma equipe especializada nesses cuidados. Cerca de 70 pacientes são atendidos diariamente para a troca de curativos”, diz.

Mônica Costa afirma que o foco do trabalho do HSD é concentrado atualmente na rede de atenção primária. “Nossos médicos emitem o vale exame para ser feito em uma unidade do SUS, bem como também o encaminhamento para cirurgias quando são necessárias”, diz.  Em média, são realizadas mais de 3.500 consultas por mês. “Somos uma grande central de consultas e de grupos específicos de atendimento”, pontua a diretora.  

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