Prefeitura assume “erro” no IPTU de quase 14 mil imóveis em Goiânia e o número ainda pode crescer

O prefeito Rogério Cruz afirmou que “houve um equívoco”, mas que a Sefin está analisando caso a caso

Postado em: 05-02-2022 às 15h15
Por: Augusto Sobrinho
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O prefeito Rogério Cruz afirmou que “houve um equívoco”, mas que a Sefin está analisando caso a caso | Foto: Reprodução

O prefeito Rogério Cruz (Republicanos) anunciou, na manhã desta última sexta-feira (04/02), que a Secretaria Municipal de Finanças (Sefin) estaria analisando possível erro no cálculo do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) de imóveis em Goiânia. Em meio a diversas polêmicas envolvendo a gestão e o novo Plano Diretor (PDG) da capital, o órgão identificou cobranças erradas em quase 14 mil endereços.

O cálculo da Sefin se baseou no número de imóveis inscritos oficialmente na Prefeitura de Goiânia, que, atualmente, são 633.394 imóveis residenciais ou comerciais e lotes sem construções. Porém, 5,5%, que são mais de 35 mil endereços, ainda estão sob análise dos técnicos. O total ainda não corresponde à realidade, pois o Executivo estima que existem 750.749 inscrições na capital.

Dentre os 14 mil imóveis, que estão recebendo cobranças do imposto erradas, 4.690 possuem direito à isenção prevista pelo programa IPTU Social e, segundo o Executivo, outros 9.237 terão os valores atualizados, podendo ser menor ou maior, dependendo do previsto para 2022. Quando a análise for encerrada, os novos valores estarão disponíveis no boleto no site da Prefeitura.

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Rogério conta que este “engano” é devido ao sistema de informação defasado que a Prefeitura utiliza para o cálculo. “Houve um equívoco. Temos um sistema que opera há quase 50 anos. Nessas alterações feitas para o novo Código Tributário, vários números são alterados, o que gera demora de reconhecimento por parte do sistema de informação”, explicou o prefeito.

Segundo o chefe do executivo da capital, a análise, ou melhor, o “pente fino” realizado pela Sefin ainda deve demorar ao menos uma semana para ser finalizada. “Qualquer dúvida, devem procurar uma das cinco unidades de Atende Fácil para dar entrada com um processo de revisão”, alegou Rogério Cruz, que também afirmou que a resposta ao cidadão será dada em até 30 dias.

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