Homem que matou ex-companheira a tiros é condenado a mais de 8 anos de prisão, em Goiânia

Segundo a denúncia do Ministério Público, a vítima e o denunciado conviveram em união estável por cerca de quatro anos

Postado em: 16-09-2022 às 10h42
Por: Ícaro Gonçalves
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Segundo a denúncia do Ministério Público, a vítima e o denunciado conviveram em união estável por cerca de quatro anos | Foto: Reprodução

O pedreiro Adriano Vicente de Souza, de 37 anos, acusado de matar a tiros a ex-companheira Deocleciana Mendes Alves, foi condenado a 8 anos e 6 meses de prisão em júri popular promovido na manhã desta quinta-feira (15/9). O julgamento ocorreu no Fórum Cível de Goiânia, presidido pelo juiz Jesseir Coelho, da 3ª Vara dos Crimes Dolosos Contra a Vida.

Segundo a denúncia do Ministério Público, a vítima e o denunciado conviveram em união estável por cerca de quatro anos. Ambos eram usuários de drogas e traficantes, já tendo sido presos por este motivo. Deocleciana, que cumpria pena no regime semiaberto, passou a se envolver com outro homem enquanto Adriano ainda estava preso em Palmeiras de Goiás.

Após ter conhecimento sobre o namorado de sua companheira, à época, passou a comentar para os colegas de cela que tirassem a vida dela logo depois de sair da prisão. No início do ano de 2016, ele fugiu do presídio de Palmeiras de Goiás, quando a vítima, que morava na companhia da mãe do criminoso, saiu da casa tomando rumo ignorado. Tempos mais tarde, no dia 3 de outubro, ele viu a vítima em via pública e disparou contra ela, causando sua morte.

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Segundo os autos, o denunciado, após praticar o crime, roubou um carro e, pouco tempo depois, praticou outro crime de roubo na cidade de Trindade, onde foi preso e autuado em flagrante. Com ele, a polícia apreendeu uma arma de fogo do mesmo calibre daquela usada para ceifar a vida da vítima.

Após a perícia da arma, foi comprovado que haviam sido deflagrados apenas dois disparos, igual número de projéteis que atingiram a vítima. Para os membros do Ministério Público, o denunciado agiu por motivo fútil, uma vez que tirou a vida da vítima porque ela estava se relacionando afetivamente com outro homem.

Condenação

Adriano foi condenado a oito anos e seis meses de prisão. A pena deverá ser cumprida em regime inicialmente fechado, na Penitenciária Odenir Guimarães, antigo Cepaigo, conforme decisão do júri popular.

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