Dois militares são presos após operação contra garimpo ilegal, no Amazonas

A operação foi realizada pela Força Nacional de Segurança e pelo Instituto Chico Mendes, durante cinco dias. Dessa forma, foram desfeitos trinta e quatro acampamentos ilegais, equipados com televisão e acesso à internet.

Postado em: 02-04-2023 às 13h30
Por: Julia Kuramoto
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Garimpo ilegal na Amazônia | Foto: © Marcos Amend/Greenpeace

Uma operação contra o garimpo ilegal de ouro, na Floresta Nacional de Urupadi, suscitou a prisão de cinco pessoas no total, entre elas dois militares. A operação foi realizada pela Força Nacional de Segurança e pelo Instituto Chico Mendes, durante cinco dias. Dessa forma, foram desfeitos trinta e quatro acampamentos ilegais, equipados com televisão e acesso à internet.

Além de atearem fogo aos acampamentos, os agentes também destruíram máquinas e apreenderam armas, bem como munições. Segundo a Força Nacional de Segurança, cerca de 50 quilômetros quadrados foram devastados. A multa aplicada aos garimpeiros foi de R$ 3,6 milhões, e também responderão criminalmente.

Durante a operação, foram encontrados pelo menos 50 garimpeiros, porém só cinco foram presos. Ademais, o Exército lançou uma nota, dizendo não concordar com os atos ilegais dos dois militares, alegando ter aberto uma investigação interna paralela às investigações na esfera civil.

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O Exército ainda afirma que um dos militares não está em nenhuma unidade porque está inativo desde 2011. Quanto ao outro, será alvo de um processo para o excluir do serviço ativo por ter condenação na Justiça Militar superior a dois anos.

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