2,5 toneladas de queijos são apreendidos em Hidrolândia

Alimentos eram produzidos em fábrica clandestina, sem nenhum controle higiênico-sanitário

Postado em: 27-04-2024 às 12h00
Por: Alexandre Paes
Imagem Ilustrando a Notícia: 2,5 toneladas de queijos são apreendidos em Hidrolândia
Os produtos lácteos poderiam colocar em risco à saúde dos consumidores | Foto: Divulgação/Agrodefesa

Cerca de 2,5 toneladas de queijos em diferentes etapas de produção foram apreendidos pela Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa) no município de Hidrolândia (GO) na tarde da última sexta-feira (26). A ação ocorreu em uma fábrica ilegal de queijo ralado da região, após uma denúncia realizada através da Ouvidoria do Estado.

Com o intuito de garantir a qualidade dos alimentos que chegam até a mesa dos consumidores, os agentes fiscalizadores agropecuários da Agrodefesa inspecionaram o estabelecimento e identificaram diversas falhas na produção dos queijos, as quais poderiam representar perigo para a saúde da população, especialmente se esses produtos viessem a ser incorporados em outras refeições.

Conforme o responsável pela Fiscalização Agropecuária da Agência, Janilson Júnior, a unidade fabril apresentava odor desagradável, demonstrando condições precárias de higiene e conservação, além de os produtos serem manuseados sem os cuidados sanitários necessários, o que aumentava o risco de contaminação.

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“A ausência de medidas sanitárias adequadas, identificadas no local, pode propiciar a presença de bactérias prejudiciais nos queijos, como Salmonella e Listeria, provocando enfermidades sérias em consumidores. Além disso, o armazenamento inapropriado pode ocasionar mofo, fungos e contaminação cruzada entre os queijos”, esclarece.

Segundo o supervisor, os queijos fora dos padrões de consumo estavam sendo vendidos em Goiânia e Anápolis. Ele ressalta que, diante das falhas identificadas, todos os itens apreendidos foram descartados e, em seguida, eliminados no local apropriado em Hidrolândia. Houve ainda aplicação de multa no valor de R$ 5 mil ao proprietário da fábrica clandestina.

“A atuação ágil e eficiente da Defesa Agropecuária foi fundamental para impedir que esses queijos ilegais chegassem às mesas dos consumidores, preservando a saúde coletiva e assegurando a qualidade dos alimentos disponíveis no mercado. Por isso, o órgão destaca a relevância da colaboração da sociedade no enfrentamento da produção e venda ilegal de alimentos. Denúncias são fundamentais para garantir a segurança alimentar de todos e incentivar um comércio justo com aqueles que obedecem às leis em vigor”, recomenda Janilson.

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