Após dois anos sem a festa regional, pousada homenageia as cavalhadas

Hóspedes puderam viver a tradição que acontece na cidade há mais de 200 anos

Postado em: 30-05-2021 às 11h00
Por: Victoria Lacerda
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Para matar um pouco a saudade: hóspedes puderam viver a tradição que acontece na cidade há mais de 200 anos | Foto: Divulgação

As Cavalhadas de Pirenópolis é o encerramento da última parte da Festa do Divino Espírito Santo no município, já conhecida nacionalmente, e que aconteceu há mais de 200 anos, de forma ininterrupta, mas em razão da pandemia, foram canceladas pela segunda vez na história.

A festa, de cunho religioso, foi inserida no Brasil pelos jesuítas portugueses e representa as lutas medievais entre cristãos e mouros, que se tornaram um símbolo da resistência e avanços da religião cristã na conquista por terras e novos fiéis.

Em Pirenópolis, seu primeiro registro é de 1819, trazida pelo Coronel Joaquim da Costa Teixeira, consagrado como primeiro Imperador do Divino. O papel do Imperador é organizar e promover as cerimônias que são preparadas durante 1 ano.

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No último final de semana, domingo, dia 24 de maio, a Villaê pousada preparou uma homenagem às Cavalhadas de Pirenópolis, com a presença de representantes populares das manifestações culturais que compõem a Festa do Divino. Após o café da manhã, os hóspedes puderam vivenciar partes das tradições pirenopolinas. 

Com verônicas, mascarado, cavaleiro mirim e o estandarte do Divino Espírito Santo, os hóspedes receberam pequenos doces feitos de puro açúcar que são modelados com os símbolos do Divino (pomba, Nossa Senhora, coroa), conversaram, ouviram as histórias que passam de geração em geração e tiraram fotos.

A troca de experiências pode matar um pouco a saudade do segundo ano consecutivo sem a festa regional, devido a pandemia da Covid-19.

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