Risco de ficar careca é motivo de ansiedade para os jovens
A alopecia caracteriza-se, em homens, pela queda e cabelos na coroa e na área frontal do couro cabeludo, formando as famosas "entradas".
Por: Julia Kuramoto
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A calvície, também conhecida como calvície, afeta cerca de 42 milhões de pessoas atualmente no Brasil, e 25% dessas pessoas estão na faixa de 20 a 25 anos. Desse modo, a preocupação estética vem aumentando, e a busca pelo transplante capilar cresceu, registrando um aumento de 152%, em 10 anos.
A alopecia caracteriza-se, em homens, pela queda e cabelos na coroa e na área frontal do couro cabeludo, formando as famosas “entradas”. Nas mulheres, são poucos casos em que se podem ver as entradas, e ela se manifesta pela diminuição de fios na parte superior da cabeça, com diferentes graus de queda.
Essa preocupação crescente é fonte de ansiedade, e na Inglaterra a condição até mesmo ganhou um termo específico: “hairxiety”, unindo as palavras cabelo e ansiedade. Sendo assim, a evolução dos tratamentos busca proporcionar cada vez mais, soluções naturais. Essa maior procura dá-se principalmente por homens com mais de 35 anos.
“O implante capilar pode conferir melhor autoestima em pacientes que se submetem ao tratamento e isso reflete em vários aspectos da vida cotidiana, como carreira profissional e relacionamentos amorosos e interpessoais”, comenta Mauro Speranzini, cirurgião capilar.
Calvície na juventude
Além da predisposição genética, que é o fator mais comum para a calvície precoce, existem outros motivos que podem vir a desencadear a alopecia. Entre eles, estão o uso de medicamentos, dietas não saudáveis e estresse, por exemplo.
Apesar de ser comum pensar que o transplante é bom para jovens, devido aos resultados melhores em estágios iniciais da calvície, esse é um pensamento enganoso. De acordo com Mauro, a calvície nos pacientes jovens, que é progressiva por toda a vida, ainda não está estabilizada. Dessa forma, pode culminar num resultado inestético.