Tinta inseticida promete ser mais uma aliada no combate contra o mosquito da dengue

Produto mata o mosquito minutos após ele pousar na parede

Postado em: 12-03-2024 às 12h36
Por: Cecília Epifânio
Imagem Ilustrando a Notícia: Tinta inseticida promete ser mais uma aliada no combate contra o mosquito da dengue
Tinta inseticida promete ser mais um aliado ao combate contra o mosquito da dengue| Foto: iStock

Um inseticida na forma de tinta de parede promete ser mais uma ferramenta para o combate ao Aedes aegypti, mosquito responsável por transmitir a dengue, zika e chicungunha.

A mais nova tecnologia foi desenvolvida na Espanha pela cientista Maria Pilar Mateo Herrero e, nada mais é que uma tinta com microcápsulas inseticidas de biopolímero que são liberadas, pouco a pouco, logo depois de sua aplicação na parede. Dessa forma, assim que o mosquito pousa na parede, ele morre.

A vantagem dessa invenção é que o inseticida só fica concentrado na parede e não solto no ar, como acontece no caso das inseticidas em spray. A tinta foi aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em 2020, e já estava sendo utilizada em mais de 100 países.

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Segundo a Inesfly Brasil, fabricante do produto no país, a tinta é indicada para ambientes internos de casa, hospitais e prédios públicos. Logo após a aplicação, é preciso esperar oito horas com o ambiente aberto e bem ventilado. O inseticida tem duração de até dois anos.

Em testes feitos pelo Instituto de Pesquisas Científicas Tecnológicas do Amapá (Iepa), mostrou que a tinta consegue matar o mosquito em média até 15 minutos depois que ele pousa na parede. 

No Distrito Federal, a tecnologia já está sendo testada em prédios públicos, como no Centro de Ensino Fundamental 1 de Sobradinho e na Divisão de Apoio e Serviços Gerais da Polícia Civil do Distrito Federal.

Casos de dengue no País

Segundo o Painel de Monitoramento das Arboviroses do Ministério, com 451.731 diagnósticos, Minas Gerais continua liderando como o estado com mais casos. Logo na sequência estão São Paulo (235.447), Paraná (126.922), Distrito Federal (121.433) e o Rio de Janeiro (101.145). Os estados de Goiás (76.932), Espírito Santo (48.706) e Santa Catarina (36.306) também aparecem com números elevados de casos prováveis.

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