Após início de ano ruim, pequenas indústrias têm boa evolução no segundo trimestre

Falta ou o alto custo de matéria-prima e a elevada carga tributária estão entre os principais empecilhos.

Postado em: 16-08-2021 às 15h33
Por: Alice Orth
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Falta ou o alto custo de matéria-prima e a elevada carga tributária estão entre os principais empecilhos. | Foto: Reprodução

Uma pesquisa realizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) mostrou que pequenas indústrias no país apresentaram uma leve melhora no segundo trimestre de 2021. O Panorama da Pequena Indústria, que analisa os resultados, revelou uma melhora na situação financeira, na confiança e nas perspectivas dos micros e pequenos empresários.

Os indicadores exibiram desempenho não apenas mais elevados em relação ao trimestre anterior, que tinha recuado, como em relação ao mesmo período de ano anteriores. Entre principais problemas apontados como obstáculos para as empresas, estão a falta ou o alto custo de matéria-prima e a elevada carga tributária.

“Para os próximos meses, há uma expectativa de novo aumento desse indicador, em decorrência: do avanço da vacinação no Brasil, que está atingindo faixas etárias que abarcam a população economicamente ativa; do aumento do volume de produção; e da manutenção da criação de empregos no setor industrial”, apontou o relatório técnico.

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A média do segundo trimestre de 2021 registrou 46,5 pontos, resultado acima da média do primeiro trimestre de 2021 (43,9 pontos) e do segundo trimestre de 2020 (34,1 pontos). O Índice de Situação Financeira das pequenas indústrias alcançou 42,3 pontos, o que representa um aumento de 4,5 pontos em relação ao primeiro trimestre de 2021. Segundo a CNI, a melhora está relacionada à satisfação com o lucro operacional e com a facilidade de acesso ao crédito no período.

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