Anatel publica mudanças em contratos com concessionárias de telefonia fixa

A mudança nos contratos e nas metas de universalização foi motivada pela perda acentuada de atratividade do serviço de telefonia fixa

Postado em: 08-06-2017 às 17h30
Por: Lucas de Godoi
Imagem Ilustrando a Notícia: Anatel publica mudanças em contratos com concessionárias de telefonia fixa
A mudança nos contratos e nas metas de universalização foi motivada pela perda acentuada de atratividade do serviço de telefonia fixa

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) publicou nesta
quinta-feira (08/06) no Diário Oficial da União, as mudanças nos contratos de
concessão de serviços de telefonia fixa, que incluem alterações nas metas de
universalização dos serviços. Os contratos, que serão assinados com as empresas
Oi, Telefonica, Embratel, Sercomtel e Algar, vão vigorar até 2025.

Pelo novo Plano Geral de Metas de Universalização (PGMU), a
instalação de orelhões em localidades menores somente será feita sob demanda do
usuário. Foram retiradas as obrigações atuais de densidade e de distância
mínima entre os aparelhos, previstas em planos anteriores. Escolas,
bibliotecas, museus, hospitais, postos de saúde, delegacias, aeroportos e
rodoviárias terão atendimento prioritário para a instalação de orelhões.

Continua após a publicidade

A expectativa é que nos próximos dias seja ser publicado um
decreto presidencial sobre o PGMU. O plano prevê que, nas localidades com mais
de 300 habitantes, o prazo para instalação dos telefones será de sete dias a
partir da solicitação do consumidor em 90% dos casos. Pelo menos 10% dos
orelhões devem estar em locais acessíveis ao público durante 24 horas, e todos
devem permitir ligações nacionais e internacionais.

Na sede dos municípios, as concessionárias deverão manter
instalada a capacidade de backhaul fixada em dezembro de 2010. O backhaul é a
infraestrutura de rede do telefone fixo utilizada para acessar a banda larga

Segundo a Anatel, a mudança nos contratos e nas metas de
universalização foi motivada pela perda acentuada de atratividade do serviço de
telefonia fixa, a pressão competitiva de outros serviços de telecomunicações e
os hábitos de consumo dos usuários. As alterações foram aprovadas depois da
realização de consulta pública, conforme determina a legislação.

Agência Brasil

Veja Também