Caiado pede permanência do ICMS congelado e reforça que governo subsidiou R$ 101 mi em combustíveis

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado, declarou nesta quinta-feira (20/01) sua insatisfação com a decisão do Conselho Nacional de Política Fazendária (CONFAZ) em “descongelar” o ICMS dos combustíveis no dia 31 de janeiro – prazo que já era sabido desde que o congelamento foi aplicado em novembro. Porém, ainda acordo com o chefe do Executivo do Estado, o assunto voltará a ser discutido e há um pedido para que tanto em Goiás, quanto em outros estados o congelamento continue após fevereiro.

Ainda na postagem, Caiado afirmou que o preço da Gasolina em Goiás para a cobrança de ICMS é R$ 6,55 desde novembro. “O governo de Goiás subsidiou, nesse período, R$ 101 milhões aos consumidores de combustíveis”, afirmou o governador. Confira.

Infecção

A informação do governador veio horas após outro recado dele, sobre estar indo à São Paulo para continuar o tratamento contra a infecção prostática, diagnosticada no início da semana. “Vou ficar no Hospital Vila Nova Star, sob os cuidados do meu amigo urologista Miguel Srougi, que me acompanha há décadas. Obrigado pelo carinho e orações. Mantenho vocês informados”, escreveu Caiado.

Confaz

Devido a alta nos preços dos combustíveis no decorrer do ano passado, o Confaz determinou que a alíquota do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) para os combustíveis fosse congelada em todo o país. Porém, a decisão do Confaz foi aplicada no dia 1º de novembro de 2021 e tem vigência de até o dia 31 de janeiro de 2022, data que se aproxima. Ou seja, com o descongelamento do imposto, caso o prazo não seja estendido, a gasolina terá um novo reajuste a partir do dia 1º de fevereiro.