Sumiço causa dúvidas Sumiço causa dúvidas

Técnico do Atlético, Marcelo Cabo desaparece na madrugada de domingo, volta a ser visto em casa, mas some novamente

Postado em: 17-01-2017 às 06h00
Por: Sheyla Sousa
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Técnico do Atlético, Marcelo Cabo desaparece na madrugada de domingo, volta a ser visto em casa, mas some novamente

FELIPE BONFIM

Apreensão é o que pode resumir o dia de ontem para aqueles que acompanham o futebol goiano. Dado como desaparecido durante a tarde, o técnico do Atlético, Marcelo Cabo, voltou a ser visto no prédio onde mora antes de sair mais uma vez sem explicações. Até o fechamento desta edição, o treinador não foi visto novamente.

As primeiras informações de que o comandante rubro-negro havia sumido vieram do próprio clube. O treinador havia participado de confraternização com jogadores e membros da comissão técnica na noite de sábado, após disputar partida amistosa com o Gama.

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Ele chegou em casa já na madrugada de domingo, teria ligado para a família e saído em seu carro, um Palio branco, por volta das 3 horas. As imagens captadas pelas câmeras de segurança, que mostravam o treinador deixando sua residência, eram o último paradeiro conhecido de Marcelo.

O técnico atleticano, contudo, voltou a ser visto na tarde de ontem, por volta das 15h50, por funcionários do edifício em que ele reside. Cabo teria chegado em um táxi, ficado em seu apartamento por menos de dez minutos, e saído mais uma vez, sem dar maiores explicações, no mesmo veículo.

Desde então, a localização do comandante rubro-negro não é conhecida. Não há qualquer informação sobre o carro de Marcelo Cabo, o Palio usado pelo técnico para deixar a residência na madrugada de domingo. Como o treinador foi visto com vida, a Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic), quem investiga o caso, obviamente já descartou hipóteses de homicídio e latrocínio e agora trabalha com outras linhas de investigação. A principal é que ele esteja sendo coagido ou chantageado.

“Ele subiu, desceu e retornou num táxi. Então, aquela linha de investigação de que poderia ser homicídio ou latrocínio está descartada. Ele não veio no carro dele. Não significa de que não tenha havido crime. Ele pode estar sendo constrangido a fazer alguma coisa”, explicou Wellington Urzêda, tenente-coronel da Polícia Militar e conselheiro do Atlético em entrevista à Rádio 730.

Urzêda contou ainda que, segundo os funcionários do edifício, quando retornou ao prédio, Cabo não apresentava hematomas ou manchas de sangue ou sujeira pelo corpo.

Policiais e dirigentes fizeram plantão na casa de Marcelo durante a tarde e a noite na esperança de que ele retornasse. Wellington Urzêda e o delegado Kleyton Manoel seguiram pistas e visitaram possíveis locais ontem o treinador estaria, mas não obtiveram sucesso até o fechamento desta edição. 

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