CPI aprova requerimento do senador Randolfe Rodrigues para suspensão das redes sociais de Bolsonaro

Senador também solicita retratação pública do presidente após disseminação de fake news relacionando vacinas contra Covid à Aids; decisão será remetida ao ministro Alexandre de Moraes

Postado em: 26-10-2021 às 11h40
Por: Giovana Andrade
Imagem Ilustrando a Notícia: CPI aprova requerimento do senador Randolfe Rodrigues para suspensão das redes sociais de Bolsonaro
Senador também solicita retratação pública do presidente após disseminação de fake news relacionando vacinas contra Covid à Aids; decisão será remetida ao ministro Alexandre de Moraes. | Foto: Reprodução

Os senadores da CPI da Pandemia aprovaram, nesta terça-feira (26/10), um requerimento do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), que solicita a suspensão das redes sociais de Jair Bolsonaro (Sem partido) e uma retratação pública da fala do presidente que associou erroneamente as vacinas contra a Covid-19 com a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (Aids).

O senador solicita “a transferência de sigilos, a suspensão de acesso a redes sociais e a retratação do Presidente da República quanto às suas recentes declarações sobre a Covid-19 e HIV”. Também foi aprovado um requerimento do senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) para enviar ao Supremo Tribunal Federal (STF) informações sobre a propagação da notícia falsa por parte do chefe do Executivo, para que Bolsonaro seja investigado no âmbito do inquérito das Fake News, relatado pelo ministro Alexandre de Moraes.

Vieira argumentou que, além da fala sobre a Aids, Bolsonaro citou “um suposto estudo atribuído a Anthony Fauci, que “a maioria das vítimas da gripe espanhola não morreu de gripe de espanhola”, o que também é falso. Ele ainda acrescentou que Bolsonaro, se não fosse presidente, provavelmente já teria sido preso preventivamente pela repetição de atos relacionados à divulgação de notícias falsas.

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As transmissões ao vivo que continham a declaração de Bolsonaro foram excluídas do Facebook, Instagram e YouTube por infringirem regras das plataformas sobre a divulgação de notícias falsas envolvendo os imunizantes.

Nas redes sociais, Randolfe Rodrigues comentou a aprovação de seu requerimento.

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