‘Reforço do reforço’: Ministério da Saúde recomenda 4ª dose da vacina em idosos

Na manhã desta quinta-feira (2/6), durante o evento do programa Telessaúde, o Ministério da Saúde afirmou que vai ampliar a distribuição da segunda dose de reforço contra a Covid-19, para pessoas a partir de 50 anos.

Postado em: 02-06-2022 às 17h50
Por: Ana Bárbara Quêtto
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Ministério da Saúde afirmou que tem doses o suficiente para começar a aplicação na faixa etária. | Foto: Reprodução.

Na manhã desta quinta-feira (2/6), durante o evento do programa Telessaúde, o Ministério da Saúde afirmou que vai ampliar a distribuição da segunda dose de reforço contra a Covid-19, para pessoas a partir de 50 anos. Atualmente, a quarta dose está prevista apenas para idosos com mais de 60 anos e imunossuprimidos.

“A segunda dose de reforço já está autorizada para 60 anos e vamos ampliar para 50. Nós temos vacinas. O governo federal se preparou para isso”, disse o ministro da saúde Marcelo Queiroga. O ministro também comentou que o aumento de casos de Covid-19 era esperado. “A efetividade cai com o tempo e o reforço é uma estratégia”.

Queiroga afirma que o mundo inteiro passou por isso e que falar de vacinas não deve ser um tabu. Sobre o uso de máscaras, o ministro disse que é um direito individual e que não é proibido o uso, mas também descartou a obrigatoriedade. Segundo a equipe ministerial, a nota técnica que recomenda a vacinação da quarta dose, a partir dos 50 anos, está sendo preparada.

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Nesta quarta-feira (1/6), o governador do DF Ibaneis Rocha (MDB), anunciou que os postos de saúde do Distrito Federal serão abastecidos para iniciar a vacinação da 4ª dose em pessoas com mais de 50 anos, a partir desta sexta (3/6).

No início de 2022, o Brasil começou a oferecer a segunda dose de reforço, da vacina Pfizer, para pessoas acima de 60 anos e profissionais da saúde. Estudos em Israel – primeiro país a ofertar a quarta dose – mostram que a quarta injeção, em idosos, se tornou três vezes mais resistente ao coronavírus.

Em dezembro de 2021, o Ministério da Saúde emitiu uma nota técnica recomendando que, a partir de quatros meses, a dose fosse aplicada em pessoas imunocomprometidas, acima de 18 anos e que receberam as três doses anteriormente.

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