Número de exames e consultas em casa cresce cerca de 71%

Levantamento revela um crescimento de 70,68% nas consultas e exames remotos

Postado em: 28-06-2023 às 21h49
Por: Vitória Bronzati
Imagem Ilustrando a Notícia: Número de exames e consultas em casa cresce cerca de 71%
A empresa também registrou um aumento de mais 20% em novos profissionais saúde em seu sistema | Foto: Divulgação

Um levantamento feito pela Tuinda Care, healthtech focada em soluções de telemedicina e cuidado à distância, mostra que o número de consultas remotas teve um crescimento de 70,68% nos primeiros cinco meses de 2023, em relação ao mesmo período de 2022.

A empresa que é representante exclusiva da tecnologia TytoCare, dispositivo que permite a realização do exame físico à distância em todo território nacional, informa ainda um crescimento de 150% no número de pacientes que fizeram consultas utilizando o dispositivo, totalizando 2.731 atendimentos de janeiro a maio deste ano, contra 1.600 no mesmo período de 2022.

A base possui cerca de 480 assinaturas ativas e pelo menos 3.850 pacientes cadastrados. De acordo com a Tuinda, no período, a região Norte apresentou um aumento de 156% no número de pacientes cadastrados. A empresa também registrou um aumento de mais 20% em novos profissionais saúde em seu sistema.

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Entre os tipos de consultas mais comuns, a modalidade que se destaca é a Síncrona, que consiste na realização de exame remoto durante a consulta. Através da tecnologia do Tyto Care, o médico consegue capturar sons e imagens à distância.

O sistema de inteligência artificial orienta o usuário para realização do exame com o dispositivo, assim é possível avaliar as estruturas do ouvido, como o canal auditivo e o tímpano, fazer análise de possível infecção da orofaringe, ausculta pulmonar, do coração e abdômen, conferir a frequência cardíaca, fazer aferição da temperatura, além de obter imagens de lesões na pele com alta precisão e acurácia. O dispositivo também possibilita conectar ao medidor de pressão.

“Esse crescimento se dá graças a popularidade da telemedicina após o Covid-19, em que se observou a necessidade de continuar, e reforçar, os cuidados com a saúde mesmo a distância, aliada a regulamentação. Muitos pacientes utilizaram o serviço pela primeira vez durante este período, e acabaram aderindo ao modelo, tanto pela comodidade de ter um profissional a um clique, quanto pela segurança de não precisar ir a ambientes clínicos e efetividade demonstrada.” Ressalta Anna Clara Rabha, Diretora Médica da Tuinda.

Em 2022, a healthtech teve um crescimento operacional de 300% em comparação com o ano anterior e realizou mais de 3.400 atendimentos. 

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