Goiano relata tensão durante passagem de furacão pela Flórida

Com a chegada do furacão Matthew pela Flórida (EUA),Marcos Oliveira contou como foram os momentos em alerta de segurança

Postado em: 07-10-2016 às 17h40
Por: Redação
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Com a chegada do furacão Matthew pela Flórida (EUA),Marcos Oliveira contou como foram os momentos em alerta de segurança

Izabella Mendes

A notícia da passagem do furacão Matthew provocou diversas tensões acerca dos países que poderiam ser atingidos pelo mesmo. De acordo com a agência Reuters, no Haití pelo menos 842 pessoas morreram, além de casas destruídas e pessoas desalojadas em categoria quatro de ação.

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Com seu avanço pela Costa Leste dos Estados Unidos (EUA) no início desta sexta-feira (07), sua categoria foi diminuída para três, contudo o país declarou alerta máximo de segurança aos moradores de áreas de risco. Parques como o Disney World foram fechados, experiência nunca antes vivida por alguns goianos que residem no país.

Marcos Oliveira (27), de Goiânia, que vive em Orlando (Flórida) há pouco mais de um ano, relatou momentos de alta tensão. “Parecia tudo um filme apocalíptico. As lojas estavam lotadas, estradas congestionadas, prateleiras vazias, pessoas comprando suplementos e esperando pelo pior. A TV estava mostrando pessoas com capinhas de chuva azul sendo empurradas pelo vento em regiões do sul da Florida.” conta.

 

Entenda o alerta

Ainda de acordo com Oliveira, durante o alerta todos sofreram medidas preventivas “Todos os celulares receberam alerta vermelho. Ficamos em toque de recolher entre 18h de ontem (06) até as 14h de hoje (07). Não podíamos sair de onde estávamos para nossa segurança, o clima foi tenso, mas como não houveram danos drásticos como previsto pela mídia, o toque foi cancelado aqui no condado laranja (Orlando)

Contudo, outros condados ainda continuam em toque de recolher devido aos fortes ventos, regiões como Cocoa Beach (96 km de Orlando) ainda sofrem com alguns estragos leves como falta de energia e janelas quebradas, mas lojas, supermercados e parques já podem voltar ao funcionamento normal.

O brasileiro relatou que a experiência foi inédita embora assustadora “Como brasileiro que não vive aqui há tanto tempo, fiquei sim com medo porque não estamos acostumados a viver em um país onde as catástrofes naturais podem ser eminentes. Agora estamos seguros, embora ainda tenha chuva forte e rajadas de vento em cerca de 30-35 milhas, mas nada que já não tenha vivido no Brasil”, finaliza.  

Foto: Reprodução Arquivo Pessoal

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