ONU pode eleger mulher para vice-secretária

Depois da escolha de António Guterres, Organizações da Nações Unidas (ONU) pode aprovar nome na próxima semana

Postado em: 08-10-2016 às 06h00
Por: Redação
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Depois da escolha de António Guterres, Organizações da Nações Unidas (ONU) pode aprovar nome na próxima semana

Uma mulher poderá ser eleita como vice-secretária da Organizações da Nações Unidas (ONU), após a eleição do português António Guterres como próximo secretário-geral. A aprovação deve ser feita na semana que vem pela Assembleia Geral. As informações são da Agência Ansa.

A expectativa de que fosse uma mulher que ocuparia o cargo máximo da diplomacia internacional se perdeu, quando foi divulgada a informação sobre o acordo dos membros do Conselho de Segurança para eleger Guterres.

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A decisão pela escolha do ex-primeiro-ministro de Portugal, que também foi líder do Alto Comissariado da ONU para Refugiados, confirmou que um homem sucederá o sul-coreano Ban Ki-moon, no cargo desde 2007, enquanto uma mulher poderá ocupar o cargo de vice-secretária.

Durante sua campanha, Guterres deu como certa a nomeação de uma mulher, pois em sua opinião é “fundamental a paridade de gênero” nas Nações Unidas.

Ban Ki-moon
Em reunião na quinta-feira (6) com o presidente da itália, Sergio Mattarella, Ban Ki-moon elogiou a escolha do português. “Saudações a António Guterres por sua nomeação. Eu o conheço bem e considero uma eleição magnífica”, comentou o atual responsável pela entidade.

Já Matarella disse que “a extraordinária experiência internacional em apoio aos mais fracos de Guterres será a maior garantia para a confirmação da herança de Ban Ki-moon”.

Guterres, veterano na política e na diplomacia, primeiro-ministro de Portugal entre 1995 e 2002 e líder do Alto Comissariado para Refugiados de 2005 a 2015, assumirá o cargo em primeiro de janeiro de 2017 e seguirá seu mandato até 31 de dezembro de 2021.

“Era o melhor candidato e isso foi considerado de maneira unânime como a coisa mais importante", declarou Vitaly Churkin, embaixador russo e presidente de turno dos 15 representantes do Conselho de Segurança.

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