Ataque a emissoa no Afeganistação deixa três terroristas e dois civis mortos

Dois civis também morreram, elevando para cinco o número de vítimas fatais

Postado em: 17-05-2017 às 08h20
Por: Renato
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Dois civis também morreram, elevando para cinco o número de vítimas fatais

Três membros de um grupo que atacou nesta quarta-feira (17)
a sede da Rádio Televisão Nacional do Afeganistão (RTA) em Jalalabad, capital
da província de Nangarhar, foram mortos pelas forças afegãs. Dois civis também
morreram, elevando para cinco o número de vítimas fatais.

O porta-voz da polícia de Nangarhar, Hazrat Hussain
Mashriqiwal, disse à Agência EFE que “até o momento, três atacantes”
de um número ainda não confirmado foram mortos pelas forças de segurança.

“As forças de segurança estão realizando buscas
minuciosas no edifício, não sabemos se ainda há outros terroristas com vida ou
se eram apenas os três”, afirmou.

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Já o diretor de Saúde Pública da província, Najibullah
Kamawal, disse que até o momento deram entrada no hospital estadual 17 feridos
e dois mortos.

“Os feridos estão fora de perigo, sete deles já até
receberam alta após receber os primeiros socorros”, disse.

De acordo o porta-voz do governador de Nangarhar, Attaullah
Khogyanai, “um número indeterminado de terroristas” iniciou o
atentado no local por volta das 10h (hora local) e que pelo menos “três
explosões” foram ouvidas no interior da sede da emissora.

A RTA anunciou que homens armados tinham atacado sua sede em
Jalalabad, mas até o momento não deu novas informações sobre o caso.

Um funcionário do canal, que pediu anonimato, explicou que
vários homens-bomba com bastantes explosivos entraram no local, onde aconteceu
uma “violenta” troca de tiros.

Nenhum grupo insurgente reivindicou a autoria do ataque.

O porta-voz dos talibãs, Zabihullah Mujahid, disse que o
grupo não tem “nada a ver” com o atentado.

A província de Nangarhar, fronteira com Paquistão, é uma das
mais tensas do Afeganistão e reduto do grupo jihadista Estado Islâmico (EI) no
país, além de ter uma importante presença dos talibãs. (Agência Brasil) 

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