Missão espacial para analisar o “coração de Marte” é lançada

Esta é a primeira missão que tem a intenção de analisar as "entranhas" do segundo menor planeta do Sistema Solar. EUA investirão US$ 813 milhões no projeto

Postado em: 05-05-2018 às 12h30
Por: Victor Pimenta
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Esta é a primeira missão que tem a intenção de analisar as "entranhas" do segundo menor planeta do Sistema Solar. EUA investirão US$ 813 milhões no projeto

Decolou com sucesso neste sábado (05) a missão InSight da NASA no Space Launch Complex-3, na Base Aérea Vandenberg, na Califórnia. O foguete United Launch Alliance Atlas V 401 leva no interior um veículo robótico que será o encarregado de explorar o núcleo de Marte para ampliar o conhecimento humano sobre a formação marciana e a de outros planetas rochosos, como a Terra.

Esta é a primeira vez que uma missão espacial tem como único
objetivo analisar as entranhas do segundo menor planeta do Sistema Solar,
depois de Mercúrio. Até agora, as missões a Marte capturaram imagens da
superfície, estudaram rochas, escavaram a terra e procuraram indícios da água
em Marte, mas o interior do planeta nunca foi observado.

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“Cerca de 99% deste planeta nunca foi observado. Vamos
estudá-lo com nosso sismômetro e a nossa sonda de fluxo de calor pela primeira
vez”, afirmou Bruce Banerdt, principal pesquisador da InSight, em coletiva
de imprensa antes do lançamento.

Para o diretor de ciências planetárias da NASA, Jim Green,
esta missão planetária “fantástica” ajudará a humanidade a
compreender a composição da crosta, do manto e do núcleo de Marte e dará uma
ideia de como se originou o Sistema Solar.

A missão, que terá quase dois anos e percorrerá a partir de
hoje os 485 milhões de quilômetros que separam a Terra e Marte, é financiada e
coordenada majoritariamente pelos Estados Unidos, mas também conta com a participação
de países europeus.

No total, os EUA investirão US$ 813 milhões no projeto, enquanto
Alemanha e França somarão cerca de US$ 180 milhões em pesquisas relacionadas.

 Fonte: Agência Brasil e Agência EFE.

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