Cuba condena três indivíduos por ataques terroristas e revela plano frustrado

O Ministério do Interior de Cuba divulgou informações sobre o julgamento e condenação de três indivíduos por envolvimento em ataques terroristas. Um homem e duas mulheres receberam penas de 20 a 30 anos de prisão, sendo acusados de lançar coquetéis molotov contra o Tribunal Municipal do Centro Havana e realizar um ataque à sede provincial do Comitê de Defesa da Revolução (CDR), resultando em ferimentos em uma pessoa. Esses eventos surgiram como parte de uma extensa investigação que apontou para cidadãos cubanos em contato com terroristas treinados nos Estados Unidos.

O julgamento ocorre após as autoridades cubanas terem frustrado um plano terrorista organizado por cubanos baseados nos EUA, com a possibilidade de ser executado durante as férias de fim de ano na ilha. A investigação resultou na detenção de um indivíduo que entrou ilegalmente em Cuba, vindo do sul da Flórida. Nomes relacionados a esse plano foram adicionados à lista de pessoas e organizações terroristas procuradas por Cuba, conforme anunciado no Diário Oficial de 7 de dezembro.

Os eventos em questão têm implicações sérias e estão respaldados pelas bases jurídicas da Resolução 1373 da ONU, Código Penal Cubano, Decreto-Lei 317 do Conselho de Estado e Resolução 16 do Ministro do Interior. A lista de 61 pessoas e 19 organizações, muitas sediadas nos Estados Unidos, inclui perpetradores de atos terroristas contra Cuba desde 1999, bem como aqueles que incitam, organizam e financiam ações que afetam a ordem social do país.