Um olhar atento para a experiência do colaborador

Confira o artigo de opinião, desta quarta-feira (26/01), por Marcello Porto

Postado em: 26-01-2022 às 10h22
Por: Redação
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Confira o artigo de opinião, desta quarta-feira (26/01), por Marcello Porto

A adoção da tecnologia na área de gestão de pessoas já é uma realidade e o mercado conta com uma ampla oferta de opções de automação de processos que geram eficiência. O ponto do colaborador poder ser registrado a partir de um dispositivo móvel em qualquer lugar do país; a consulta de férias e de benefícios é realizada com poucos cliques a partir de um autoatendimento; a folha de pagamento gerenciada de qualquer lugar. Esses são exemplos de soluções que vieram para ficar e estão facilitando o dia a dia do profissional de Recursos Humanos.

Mas, as empresas se prepararam para este momento? Elas estão atentas a importância de contar na equipe com um profissional que atue como “designer de RH”? Entre suas atribuições destacamos a capacidade de entender as necessidades dos colaboradores, de trazer um olhar para as particularidades de cada indivíduo e que consiga desenhar a melhor experiência para cada uma dessas atividades dentro das companhias.

A tecnologia é um instrumento importante que dá autonomia, aumenta a produtividade e impacta positivamente os resultados. Mas ela precisa do olhar de um profissional que possa ajudar a identificar, por exemplo, lacunas de repertório e oferecer um conteúdo customizado para aprimorar o treinamento dos colaboradores.

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Um chatbot pode identificar o que a empresa precisa oferecer a um vendedor para que ele seja mais produtivo? Claro que pode. Mas antes disso, é preciso uma pessoa avaliar qual teste aplicar para obter a resposta para essa pergunta e, em seguida, qual conteúdo será oferecido para atender aquela demanda.

Além disso, o distanciamento imposto pela pandemia do coronavírus mostrou para muitas empresas que é possível trabalhar remotamente com eficiência e abriu oportunidade de contratação de pessoas de qualquer região do país, ou do mundo, para trabalhar à distância, totalmente conectadas pela internet.

Este novo formato traz um novo desafio para as empresas. Como levar a cultura, os valores e os pilares do negócio para um colaborador que talvez nunca pise no escritório da organização e que, eventualmente, atue em até mais de uma empresa ao mesmo tempo? Essa missão também tem auxílio da tecnologia, que aliada a um time de gestão de pessoas atento, consegue proporcionar ao profissional e a toda equipe uma experiência relevante desde o processo de recrutamento e seleção, onboarding, sucessões, ponto eletrônico, entre outras ações e tecnologias.

E por que falamos tanto de experiência? Porque a vida do colaborador não pode mais ser burocrática dentro do ambiente de trabalho e estar totalmente desconectada da realidade fora dela. A tecnologia é uma parte importante da vida de muitas pessoas, com a facilidade de pedir comida, fazer compras, pagar boletos etc., tudo com poucos cliques em um aparelho de celular.

Trabalhar não pode ser uma experiência enfadonha, engessada, não criativa e pouco atraente. Acreditamos tanto nisso que promovemos no final do ano passado o Conexões LG, um evento que reuniu especialistas de diversas áreas para discutir a tecnologia na área de RH. Para nós, a adoção de tecnologia tem que estar dentro das políticas de retenção de talentos das empresas.

O turnover tem um impacto financeiro para as organizações e especialistas apontam que falta de autonomia, de investimento em qualificação profissional e ambiente desestimulante estão entre os motivos que levam as pessoas a buscarem novas oportunidade profissionais. O desafio é mudar essa engrenagem e promover ambientes criativos e saudáveis, oferecer autonomia e, mais importante, estar atento a cada colaborador dentro dos times. Juntas, as pessoas formam as empresas, mas elas ainda são indivíduos e precisam ser respeitadas como tais.

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