Importância da educação ambiental nas escolas
Sandra Oliveira Santos Criado em 1972 durante a Conferência de Estocolmo para o Ambiente Humano, o Dia Mundial do Meio Ambiente (DMMA) é comemorado no dia 5 de junho, dedicado à conscientização global em prol do meio ambiente. A ação foi promovida pela Organização das Nações Unidas (ONU), que reuniu 113 países, além de 250 […]
Sandra Oliveira Santos
Criado em 1972 durante a Conferência de Estocolmo para o Ambiente Humano, o Dia Mundial do Meio Ambiente (DMMA) é comemorado no dia 5 de junho, dedicado à conscientização global em prol do meio ambiente. A ação foi promovida pela Organização das Nações Unidas (ONU), que reuniu 113 países, além de 250 organizações não governamentais, para discutir os impactos da ação humana na natureza e os riscos para sua sobrevivência.
A data tem crescido e ganhado atenção tanto da sociedade como do poder público a cada ano. Com isso, surge a Semana do Meio Ambiente, que tem como principais objetivos mostrar o lado humano das questões ambientais, capacitar as pessoas para agir ativamente pelo desenvolvimento sustentável, promover a conscientização e criar parcerias para garantir que todas as nações e povos desfrutem de um futuro mais seguro e próspero.
A semana também é um espaço de divulgação de informações e propostas de conscientização sobre os recursos naturais que são necessários para a sobrevivência das espécies. Se houvesse mais amplitude nas discussões sobre essa temática nas esferas sociais, ou um maior aporte de fiscalização e contenção das extravagâncias contra a natureza, se alcançaria o equilíbrio tão almejado.
Por outro lado, a exposição desse assunto auxilia o entendimento daqueles que ainda estão formando seus próprios conceitos, incluindo nesse grupo os mais jovens. Uma juventude que ainda utiliza os bancos das academias escolares daqui a pouco comporão as lideranças de instituições de variadas ordens e que lançarão olhares de proteção e conservação ao ambiente.
Por isso, é necessário trabalhar esses temas dentro das escolas, faculdades e centros universitários. Os estudantes de qualquer nível de escolaridade estão em formação de suas opiniões e atitudes. O reforço positivo de cuidados ambientais é tão relevante quanto qualquer conhecimento técnico-científico que é empreendido nos bancos escolares. O aluno precisa conhecer para entender e valorizar aquilo que lhes trará condições de produtividade e, mais que isso, até de sobrevivência.
Ao pensar em qualidade de vida, deve-se a princípio observar se as necessidades biológicas dos seres estão sendo alcançadas. Como exemplo, pode-se questionar o modo de realizar atitudes sanitárias se não houver a disposição o elemento água potável. Nesse hipotético exemplo pode-se imaginar que uma área de produção industrial alimentícia precisa higienizar seus espaços, equipamentos, utensílios, entre outros, com o simples uso da água potável. E ainda poderíamos divagar por outros elementos, como ar, solo e por aí vai.
Além de compartilhar essas informações com as próximas gerações. Afinal, se constrói a consciência de uma pessoa de forma mais sólida quando se trabalha em coletividade. É importante que as ações de proteção e prevenção aos agravos ambientais sejam multiplicadas entre a comunidade que será beneficiada pela disponibilidade dos recursos necessários à sobrevivência dos seres e melhoria da produtividade.
A população precisa de condições para realização de suas atividades e, dentre essas, reforço aqui os recursos naturais que são limitados e em alguns casos podem ser até extintos se não houver o seu uso racional. Hábitos são adquiridos somente quando são repetidos dentro de uma regularidade constante. O cuidado com o uso dos produtos do meio ambiente ou o correto descarte do que advém das atividades humanas torna-se rotina positiva caso se construa a cultura da preservação e conservação ambiental.
Sandra Oliveira Santos é professora, gestora ambiental, médica veterinária e mestre em biologia