Paraná/Record: Lula e Bolsonaro empatados

Distância dos possíveis candidatos à Presidência está dentro da margem de erro de 2,5%

Postado em: 15-06-2017 às 06h00
Por: Sheyla Sousa

MARDEM COSTA JR.


A primeira pesquisa do Instituto Paraná/Record TV Goiás com as intenções de voto dos goianos para a Presidência da República trouxe uma surpresa no levantamento estimulado, quando o eleitor tem acesso à uma cartela com os nomes dos possíveis presidenciáveis. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) aparece tecnicamente empatado com o deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ) nos dois cenários pesquisados. Foram ouvidos 1.505 eleitores de todas as partes do Estado, entre os dias 7 a 11 de junho. A margem de erro é de 2,5% para mais ou para menos. A pesquisa foi divulgada ontem (14), nos telejornais da emissora.

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Na primeira simulação, Lula lidera com 22,4% ante 20,4% de Bolsonaro. Como possível candidato pelo PSDB, o prefeito de São Paulo, João Dória, anota 11,4% das intenções de voto. Na casa de um dígito aparecem a ex-senadora Marina Silva (Rede) com 9,5%, o ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa (sem partido) com 7%, o ex-governador do Ceará Ciro Gomes (PDT) com 6,2% e o senador Alvaro Dias (PV-PR) está na lanterna, lembrado por 3% dos pesquisados. Eleitores indecisos ou que não concordam com nenhum dos nomes apresentados somam 20,2%.

Já na segunda hipótese, com o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, como postulante do tucanato, Lula mantém a dianteira com 22,8% das intenções de voto. Bolsonaro continua tecnicamente empatado, mas a diferença cai a 0,9% – o social cristão registra 21,9%. Marina é lembrada por 9,6%, seguida por Barbosa com 8%. Gomes e Alckmin aparecem empatados com 6,5%, enquanto Dias é apontado por 3,2%. Indecisos ou que não votam nos pré-candidatos do cenário somam 21,7%.


Governo Temer é rejeitado por 71,9% dos entrevistados 

A pesquisa Paraná/Record também questionou os entrevistados como avaliam o governo do presidente Michel Temer (PMDB). A rejeição ao peemedebista, que assumiu o Palácio do Planalto após o impeachment de Dilma Rouseff (PT) é elevada – 71,9% consideram ruim ou péssima. A administração Temer é avaliada regular por 18% e aprovada por 8,9%, enquanto 1,25% não sabem ou não opinaram.

Quando a pergunta é sobre a aprovação ou não do atual ocupante do Palácio do Planalto, 81,3% dos ouvidos desaprovam o governo. Todavia, 15,4% aprovam os rumos adotados pelo presidente. Não sabem ou não opinaram são 3,3%. 

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