Ministro anuncia concurso público para Polícia Federal

Edital prevê cerca de 500 vagas, com delegados, peritos criminais e agentes

Postado em: 13-06-2018 às 17h50
Por: Lucas de Godoi
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Edital prevê cerca de 500 vagas, com delegados, peritos criminais e agentes

As vagas serão distribuídas entre delegados (150), peritos criminais (60), agentes , escrivães e papiloscopistas (Foto: Reprodução)

Guilherme Melo

O atual ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann,
informou que vai assinar nesta quarta-feira (13) o edital para um concurso para
500 vagas na Polícia Federal. Após participar de um seminário sobre segurança
pública, Jungmann conversou com jornalistas e apresentou a novidade em
entrevista coletiva. “Hoje estarei assinando edital que vai abrir o
concurso”, informou.

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Segundo Jungmann, as vagas serão distribuídas entre:
delegados (150), peritos criminais (60), agentes (180), escrivães (80) e
papiloscopistas (30). Desde fevereiro, o ministro já havia anunciado que o
governo estava preparando um concurso para aumentar o quadro da Polícia
Federal. Na época, ele tinha apresentado a recém criada pasta da Segurança
Pública. O novo concurso faz parte de um projeto do Ministério para fortalecer
o combate ao crime no Brasil.

Em entrevista, Jungmann informou que amanhã deve ser votada,
na Câmara dos Deputados, uma medida provisória que criou o Ministério Extraordinário
da Segurança Pública, assinada pelo governo em fevereiro. De acordo com o ministro,
deve ser retirado o termo “extraordinário” do nome da pasta, que se
tornará definitiva.

“Ainda hoje deve ser votada na Câmara Federal a medida
provisória que torna o Ministério Extraordinário de Segurança Pública lei, ou
seja, institucionaliza o Ministério da Segurança Pública pela primeira vez na
história das Constituições brasileiras”, afirma o ministro. “Por sugestão
do relator, acatada pelo governo, o Ministério terá retirado o nome
‘extraordinário’, passando a ser portanto um Ministério permanente, regular,
que integrará como os demais ministérios a estrutura do governo federal”,
completou.

O ministro acredita que o próximo presidente da República
deve manter a pasta. “Quem for o futuro presidente do Brasil, não vai
passar uma borracha nesse Ministério, porque ele é uma exigência que
brasileiros e brasileiras fazem em termos de segurança pública”, comentou.  Segundo Jungmann, o Ministério Público vai
autorizar também a criação do Instituto Nacional de Estatísticas e Estudos em
Segurança Pública e da Escola Nacional de Segurança Pública e Inteligência. 

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