Menores cometeram suicídio em Moscou por influências de sites no ano de 2017

Em 2017, a Rússia aprovou uma lei que impõe penas de prisão de até seis anos pela indução ao suicídio de menores, numa tentativa de frear a propagação dos chamados "grupos da morte" nas redes sociais

Postado em: 06-02-2018 às 15h05
Por: Victor Pimenta
Imagem Ilustrando a Notícia: Menores cometeram suicídio em Moscou por influências de sites no ano de 2017
Em 2017, a Rússia aprovou uma lei que impõe penas de prisão de até seis anos pela indução ao suicídio de menores, numa tentativa de frear a propagação dos chamados "grupos da morte" nas redes sociais

Um total de 40 menores de idade se suicidaram em Moscou ao
longo de 2017 por influência de “grupos da morte” online, segundo
informaram nesta terça-feira (6) fontes oficiais. “Há sites de suicidas.
Só em Moscou e província, 40 meninos se suicidaram após acessar essas
páginas”, disse hoje Alexandr Bastrikin, titular do Comitê de Instrução
(CI) da Rússia. A informação é da EFE.

“Quantos menores a mais temos que perder para levarmos a
sério esse assunto?”, perguntou o chefe do CI. Ele lembrou que previamente
os investigadores russos propuseram o bloqueio dos sites suspeitos sem esperar
a autorização judicial.

Continua após a publicidade

“Estamos falando de um enfoque equilibrado, sem cair em
extremos. Precisamente na internet é onde hoje em dia há uma guerra pela nossa
juventude, (temos que ver) o caminho que vamos tomar”, falou Bastrikin.

No ano passado, a Rússia aprovou uma lei que impõe penas de
prisão de até seis anos pela indução ao suicídio de menores, numa tentativa de
frear a propagação dos chamados “grupos da morte” nas redes sociais.

A norma, implantada depois que a imprensa denunciou a
existência de “grupos da morte virtuais” que teriam incentivado o suicídio
para mais de 100 adolescentes russos, elevou a incitação ao suicídio para a
categoria de delito grave.

Segundo as estatísticas oficiais, o maior número de suicídios
juvenis na Rússia foi registrado em 2016, com 720 mortes.

 Fonte: Agência Brasil e Agência EFE. (Foto: Reprodução/Informática Legal)

Veja Também