Sobe para 13 número de feridos em tiroteio em escola do Texas

Estudantes afirmaram a jornalistas que o atirador era um menino tranquilo, bastante tímido e quieto que jogava no time de futebol americano da escola

Postado em: 20-05-2018 às 08h30
Por: Victor Pimenta
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Estudantes afirmaram a jornalistas que o atirador era um menino tranquilo, bastante tímido e quieto que jogava no time de futebol americano da escola

O FBI elevou no sábado (19) para 13 o número de feridos no
tiroteio registrado na sexta-feira (18) em uma escala de Santa Fé, no Texas, enquanto os
agentes seguem tentando esclarecer o que levou um jovem de 17 anos a matar dez
pessoas no massacre. 
Entre os feridos estão dois seguranças da escola, internados
em estado crítico, informou o chefe de polícia do Departamento de Santa Fé,
Walter Braun, em entrevista coletiva.

Braun explicou que os dois agentes atuaram da “melhor
forma possível” e que tinham treinamento para responder a esse tipo de
situação. Por isso, os ferimentos se devem à magnitude do ataque e não por
falta de competência. 
“Fizeram o que tinham que fazer segundo o protocolo,
tentaram deter o suspeito e estamos orgulhosos do trabalho deles”, disse. As autoridades de Santa Fé não quiseram dar mais detalhes
sobre as possíveis motivações que levaram o jovem Dimitris Pagourtzis, de 17
anos, a matar dez pessoas, a maioria delas amigos de escola.

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Os estudantes afirmaram a jornalistas que o atirador era um
menino tranquilo, bastante tímido e quieto que jogava no time de futebol
americano da escola. Por isso, eles jamais pensavam que o colega poderia
cometer esse tipo de atrocidade. 
No entanto, no perfil de Pagourtzis no Facebook é possível
ver imagens que mostram elementos totalitários, como itens nazistas.
Paradoxalmente, em sua principal foto na rede social, o jovem está com um boné
que tem um símbolo da paz. Na mesma plataforma, o atirador publicou uma foto de uma
camisa com a mensagem “Nascido para Matar”, que, segundo a imprensa
americana, ele estava vestindo na hora em que invadiu a escola.

A personalidade de Pagourtzis é uma das grandes dúvidas dos
investigadores, que tentam descobrir porque ele roubou uma escopeta e uma
pistola do arsenal do pai para abrir fogo contra os alunos. 
Na primeira declaração à Justiça ontem, o jovem reconheceu
ser o artirador e revelou que o plano era se suicidar depois do massacre, mas
que não teve coragem de tirar a própria vida. Além disso, ele afirmou que evitou atirar contra pessoas das
quais gostava para que elas pudessem depois contar sua história.

Após a audiência, Pagourtzis foi levado de volta para uma
cela na prisão de Galveston, no Texas, onde está sendo mantido isolado de
outros presos. Lá, ele vai esperar o julgamento que pode levá-lo a ser
condenado a prisão perpétua. 
O juiz do condado de Galveston, Mark Henry, disse hoje que as
autoridades encontraram explosivos caseiros com o jovem. Por sorte, segundo o
magistrado, eles ainda não estavam prontos.

A escola ficará fechada até terça-feira para que os agentes
possam terminar o trabalho de busca por explosivos. Por isso, a direção pediu
que donos de veículos que tenham estacionado no local retirem seus carros para
facilitar o processo. 
O governo pediu que os cidadãos doem sangue para os feridos,
que estão em estado crítico. O jogador J.J. Watt, do Houston Texans, equipe de
futebol americano do estado, anunciou que está disposto a pagar pelo funeral
das vítimas.

 Fonte: Agência Brasil e Agência EFE.

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