Programa Produzir aprova R$ 213 milhões para o Centro-Oeste

Investimentos se destacaram pelos aportes de recursos e geração de empregos, parte do compromisso social do Governo

Postado em: 10-10-2018 às 06h00
Por: Sheyla Sousa
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Investimentos se destacaram pelos aportes de recursos e geração de empregos, parte do compromisso social do Governo

Lucas de Godoi*

A grande produção de milho no Centro-Oeste, especialmente em Goiás, que nesta safra vai chegar a 9,2 milhões de toneladas, atraiu o grupo empresarial paulista Cerradinho Bioenergia a instalar uma indústria de beneficiamento do cereal para a produção de etanol, no município de Chapadão do Céu, com benefícios do Programa Produzir, do Governo de Goiás. Esta será a terceira unidade no País a produzir etanol a partir do milho.

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O projeto aprovado nesta terça-feira (09/10), pelo conselho Deliberativo do Produzir, presidido pelo secretário estadual de Desenvolvimento (SED), Leandro Ribeiro, prevê investimentos de R$ 135 milhões e geração de mais 47 empregos diretos na Região. Esta será a segunda unidade da empresa no Estado, onde atua desde 2007, produzindo biocombustível e bioeletricidade.

Em Chapadão do Céu, no Sudoeste Goiano, onde a empresa já tem uma unidade, são processadas 5,4 milhões de toneladas de cana de açúcar por ano e gerados 3.800 empregos diretos e indiretos. A nova usina deverá entrar em produção em outubro de 2019 e vai produzir 230 milhões de litros/ano de etanol de milho, além da comercialização de farelo de milho para proteína animal e do óleo bruto de milho.

“Vamos aumentar em 50% o faturamento do grupo, que hoje é de R$ 1 bilhão, passando para R$ 1,5 bilhão, com operação única no Estado de Goiás, fomentando produção de cana e de milho dos produtores de Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul”, afirmou o gerente Contábil e Tributário da empresa, Ailson Basílio da Silva.

Entre os motivos da escolha de Goiás para fixarem plantas industriais, a Cerradinho Bioenergia aponta a fartura da produção de milho, além de localização estratégica para escoamento da produção, que é próprio, feito pelo terminal férreo de transbordo mantido pela empresa em Chapadão do Sul, no Estado de Mato Grosso do Sul para Paulínia (SP). Isso encurta a distância e o tempo de transporte da produção, destaca o representante da empresa, que faz questão de ressaltar também a importância dos benefícios do Produzir, oferecidos pelo Governo do Estado.

Projetos

Na reunião do Conselho Deliberativo do Produzir foram aprovados, além do projeto da Cerradinho, para Chapadão do Céu, outros nove projetos, para os municípios de Luziânia, Senador Canedo, Jataí, Sanclerlândia, Firminópolis, Anápolis e para Goiânia.

Somados, os investimentos fixos serão de R$ 212.99 milhões, e geração de 776 empregos diretos nos municípios onde serão fixados, além das demandas provocadas pela produção e operação industrial, que culminarão em outras centenas de empregos indiretos no Estado.

Entre os projetos aprovados pelo Produzir nesta terça-feira, destacam-se os aportes propostos pela indústria Café Rancheiro, de R$ 20 milhões e geração de novos 60 empregos diretos em Anápolis; da Centro Oeste Móveis, que vai se instalar em Jataí e investir R$ 1,6 milhão, gerando 202 empregos diretos; do frigorífico Boa Vista Foods, em Firminópolis, que vai gerar mais 200 empregos diretos e fará investimentos fixos de R$ 20 milhões.

Também destaca-se o investimento de R$ 35,65 milhões que a indústria Bio Scie Farmacêutica fará no Polo Farmacêutico de Anápolis, e que sozinha vai criar 215 novas vagas diretas de trabalho. (* Especial para O Hoje) 

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