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sábado, 23 de novembro de 2024
sessão

Caiado critica política econômica do PT em retomada de sessão no Senado

Senador afirmou que o golpe maior são os 11 milhões de brasileiros desempregados

Postado em 11 de maio de 2016 por Redação
Caiado critica política econômica do PT em retomada de sessão no Senado
Senador afirmou que o golpe maior são os 11 milhões de brasileiros desempregados

Na retomada da sessão que discute a admissibilidade do processo de impeachment contra a presidenta da República Dilma Rousseff, o senador Ronaldo Caiado (DEM-GO), sexto a se manifestar nesta quarta-feira (11), criticou a política econômica do governo do PT, que, segundo ele, tira empregos dos brasileiros e “ brinca e desrespeita a opinião pública”.

“Vamos mostrar aqui o verdadeiro golpe praticado pelo governo do PT, inciado pelo presidente Lula e continuado por Dilma”, disse o líder do Democratas. O senador afirmou que o golpe maior são os 11 milhões de brasileiros desempregados.

Caiado disse ainda que o governo mentiu durante a campanha eleitoral de 2014 e citou o aumento da conta de energia e da gasolina, além do fechamento de 303 mil empresas e da quebra do Produto Interno Brasileiro (PIB) em 2015 e 2016.

Ao justificar sua posição pelo impedimento de Dilma Rousseff o senador criticou a redução de investimentos em programas sociais e observou que a Petrobras passou de quarta maior empresa do mundo para o posto de maior devedora. Caiado acrescentou que outra estatal, a Eletrobras, foi sucateada na gestão petista. “Estamos interrompendo um ciclo danoso”, disse.

Ronaldo Caiado também comemorou a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal, Teori Zavascki, que no início desta tarde negou o mandado de segurança apresentado ontem (10) pelo advogado-geral da União, que pedia a anulação do processo de impeachment contra Dilma.

Cronograma

Até o momento, o presidente do Senado Rrenan Calheiros não está conseguindo cumprir os horários anunciados ontem para a sessão de hoje. Pela manhã, os trabalhos começaram com mais de uma hora de atraso. A sessão foi interrompida no inicio da tarde [12h32] e retomada às 14:30, mais de uma hora depois do horário previsto pelo senador. A expectativa era concluir a votação até as 22h, mas os senadores já admitem que isso será difícil antes das 3h da manhã.

Após a fala dos 68 senadores inscritos, o relator do caso na comissão especial do impeachment, senador Antonio Anastasia (PSDB-MG), terá 15 minutos para reforçar os argumentos de seu relatório favorável a admissibilidade do processo. O último a falar, antes da abertura do painel eletrônico para a votação, será o titular da AGU, José Eduardo Cardozo, também por 15 minutos.

Tranquilidade

A sessão de hoje, mesmo com argumentos firmes de opositores e governistas, transcorre em clima muito mais ameno que o que marcou os debates na Câmara dos Deputados. Até mesmo no Salão Azul , onde se concentra a maioria dos profissionais da imprensa nacional e internacional, a sensação é de mais tranquilidade.

Segundo policiais legislativos ouvidos pela Agência Brasil até o momento nenhum incidente foi registrado nas dependências da Casa. No entanto, no inicio da manhã alguns servidores da Casa se atrapalharam com o esquema de acesso os principais locais do Senado. (EBC)

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