Temer facilitará venda da Celg, diz Helio de Sousa
Presidente da Assembleia Legislativa afirma que o leilão da companhia será mais um fomentador para novos investimentos
Sara Queiroz
O presidente da Assembleia Legislativa, Helio de Sousa (PSDB), disse acreditar que oGoverno de Michel Temer facilitará o processo de venda da Celg D nos próximos meses, já que ele esteve parado nos últimos dias por conta da instabilidade política. Segundo o parlamentar, a comercialização da companhia “seria um fomentador” para levar mais investimentos e infraestrutura na área de distribuição da energia. Ele também elogiou as primeiras medidas tomadas pelo presidente e a formação do novo ministério.
O projeto de lei do governo estadual que autorizou a venda de 49% das ações da Celg, referente à parte do Estado, foi aprovada em junho do ano passado, sem muitas dificuldades na Assembleia. Desde então, o Governo Estadual tenta leiloar tal parte para a iniciativa privada, porém o impasse político do último ano levaram dificuldades nas negociações entre o Estado, Governo Federal, que detêm 51% das ações, e também das empresas.
Hélio de Sousa diz que não “adianta você imaginar que com nacionalismo você resolve problemas, porque não resolve”, e que, por isso, a Companhia deve ser comercializada. Segundo ele, a venda da Celg traria melhor infraestrutura para produção e distribuição de energia, além de levar mais capitalização ao Estado para poder retomar obras importantes. “A venda da Celg é a grande esperança do governo do Estado”, declarou.
Ministério
O presidente descreveu o momento vivido pelo Brasil nos últimos meses como “um pesadelo”, mas que agora é hora de resolver a questão da instabilidade econômica e social do país. Ele afirma ter ficado feliz com a escolha dos novos ministros, e diz e que os novos gestores das pastas serão capazes de dar uma resposta a sociedade brasileira.
O deputado também comentou sobre as propostas do presidente em exercício em relação ao pacto federativo. Para ele, é preciso fazer uma interpretação sobre o que Temer chamou de novo pacto federativo, mas que se tal ato for analisar melhor a situação dos estados e municípios, “principalmente aqueles que estão quebrados pela política econômica que desencadeou e por aquilo que passa a ser direito de repasse”, acredita que o peemedebista está no caminho certo. “Qualquer movimentação a mais para os erários dos municípios vai traduzir em despertar a toda uma comunidade, principalmente aquela que está na base da busca da estabilidade social”, finalizou.