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terça-feira, 4 de fevereiro de 2025
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Defesa

Marconi descarta sair da disputa

Governador avisa que pretende seguir em frente da intenção de comandar do diretório nacional do PSDB

Postado em 10 de novembro de 2017 por Sheyla Sousa
Marconi descarta sair da disputa
Governador avisa que pretende seguir em frente da intenção de comandar do diretório nacional do PSDB

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Venceslau Pimentel

A articulação da ala que defende o senador cearense Tasso Jereissati para a presidência do diretório nacional do PSDB, para demover Marconi Perillo a abdicar de sua candidatura, ao que tudo indica não vai prosperar. O governador avisou ontem que não pretende sair do páreo, e que vai levar seu nome até a eleição marcada para o dia 9 de dezembro.

“Ninguém falou nada comigo a esse respeito (sobre deixar a disputa). Portanto, não nem vou comentar”, disse ele, deixando claro que não foi procurado por emissários de Jereissati. “Continuo candidato, tenho apoio muito expressivo no partido, o senador também tem”, pontuou, em entrevista à imprensa logo após a inauguração do DATACENTER do Estado e a apresentação de Dados e Resultados do Programa de Modernização do Estado “Goiás Mais Competitivo e Inovador”, em evento na Secretaria da Fazenda.

O argumento dos apoiadores do senador para que ele seja único é de que ele já teria ao menos 24 dos 46 votos da bancada tucana na Câmara dos Deputados. Já o grupo pró-Marconi defende que Jereissati deve focar uma candidatura ao governo do Ceará, em 2018.

Para o governador, esse tipo de articulação interna no partido é normal e democrático, e que, portanto, não vai se estressar. “Eu estou colocando o meu nome, a minha história, a minha biografia a disposição dos brasileiros do PSDB”.

Marconi, no entanto, não descarta um acordo com o adversário. “Se puder ter uma convergência lá na frente, tudo bem. Pretendo levar a candidatura até o final, salvo se aparecer uma solução melhor”, ponderou.

Administrar o Estado e fazer campanha para a presidência do PSDB não é tarefa fácil, reconheceu o governador. Em busca de votos, ele revelou que tem feito contato com convencionais por telefone, à noite, e aos finais de semana. “Não tem sido fácil essa vida, mas eu estou levando tranquilamente. Vou fazer poucas viagens e contatos mais por telefone”. De qualquer forma, ele deve visitar nos próximos dias tucanos dos estados do Sul do país.

Mesmo com o tempo limitado, ao contrário de Jereissati, que comanda o partido interinamente com a licença do senador mineiro Aécio Neves, ele diz ver uma disputar equilibrada “entre dois líderes importantes do PSDB”.

Quanto ao eventual desembarque do governo do presidente Michel Temer, Marconi prega cautela. Na entrevista, ele procurou evitar comentar o assunto, argumentando que essa discussão deverá ser tratada na convenção partidária de dezembro. “Pode ser que alguém proponha uma moção (de apoio), pode ser que isso possa ser tratado depois”, pontuou.

Mais do que discutir a permanência ou não do PSDB no Planalto – o partido tem quatro ministros – o governador considera que o importante é que o Brasil voltou a crescer economicamente. “Todos os indicadores econômicos são positivos, e isso é muito importante”, afirmou.

Destacou a queda da inflação, de 10%, há pouco mais de um ano, para 2,5%; dos juros, de 15% para 7,5%; e do desemprego. “Os empregos estão voltando, devagar, mas estão voltando, e o Produto Interno Bruto (PIB) começa também a crescer”, relacionou. “Acho que a gente tem que pensar muito mais no Brasil do que qualquer interesse partidário ou pessoal”, alertou.

Venceslau Pimentel

A articulação da ala que defende o senador cearense Tasso Jereissati para a presidência do diretório nacional do PSDB, para demover Marconi Perillo a abdicar de sua candidatura, ao que tudo indica não vai prosperar. O governador avisou ontem que não pretende sair do páreo, e que vai levar seu nome até a eleição marcada para o dia 9 de dezembro.

“Ninguém falou nada comigo a esse respeito (sobre deixar a disputa). Portanto, não nem vou comentar”, disse ele, deixando claro que não foi procurado por emissários de Jereissati. “Continuo candidato, tenho apoio muito expressivo no partido, o senador também tem”, pontuou, em entrevista à imprensa logo após a inauguração do DATACENTER do Estado e a apresentação de Dados e Resultados do Programa de Modernização do Estado “Goiás Mais Competitivo e Inovador”, em evento na Secretaria da Fazenda.

O argumento dos apoiadores do senador para que ele seja único é de que ele já teria ao menos 24 dos 46 votos da bancada tucana na Câmara dos Deputados. Já o grupo pró-Marconi defende que Jereissati deve focar uma candidatura ao governo do Ceará, em 2018.

Para o governador, esse tipo de articulação interna no partido é normal e democrático, e que, portanto, não vai se estressar. “Eu estou colocando o meu nome, a minha história, a minha biografia a disposição dos brasileiros do PSDB”.

Marconi, no entanto, não descarta um acordo com o adversário. “Se puder ter uma convergência lá na frente, tudo bem. Pretendo levar a candidatura até o final, salvo se aparecer uma solução melhor”, ponderou.

Administrar o Estado e fazer campanha para a presidência do PSDB não é tarefa fácil, reconheceu o governador. Em busca de votos, ele revelou que tem feito contato com convencionais por telefone, à noite, e aos finais de semana. “Não tem sido fácil essa vida, mas eu estou levando tranquilamente. Vou fazer poucas viagens e contatos mais por telefone”. De qualquer forma, ele deve visitar nos próximos dias tucanos dos estados do Sul do país.

Mesmo com o tempo limitado, ao contrário de Jereissati, que comanda o partido interinamente com a licença do senador mineiro Aécio Neves, ele diz ver uma disputar equilibrada “entre dois líderes importantes do PSDB”.

Quanto ao eventual desembarque do governo do presidente Michel Temer, Marconi prega cautela. Na entrevista, ele procurou evitar comentar o assunto, argumentando que essa discussão deverá ser tratada na convenção partidária de dezembro. “Pode ser que alguém proponha uma moção (de apoio), pode ser que isso possa ser tratado depois”, pontuou.

Mais do que discutir a permanência ou não do PSDB no Planalto – o partido tem quatro ministros – o governador considera que o importante é que o Brasil voltou a crescer economicamente. “Todos os indicadores econômicos são positivos, e isso é muito importante”, afirmou.

Destacou a queda da inflação, de 10%, há pouco mais de um ano, para 2,5%; dos juros, de 15% para 7,5%; e do desemprego. “Os empregos estão voltando, devagar, mas estão voltando, e o Produto Interno Bruto (PIB) começa também a crescer”, relacionou. “Acho que a gente tem que pensar muito mais no Brasil do que qualquer interesse partidário ou pessoal”, alertou.

Governador pode “fechar” apoio dos tucanos 

O apoio de tucanos paulistas a Marconi Perillo, cujo movimento é encabeçado pelo prefeito de São Paulo, João Doria, pode se ampliar com manifestações públicas da ala comandada pelo governador Geraldo Alckmin.

A reação é resultado do discurso do senador paraibano Cássio Cunha Lima, no evento de lançamento da candidatura de Tasso Jereissati à presidência do PSDB, na quarta-feira. Na ocasião, Lima cogitou uma eventual pré-candidatura de Jereissati à Presidência da República em 2018, mesmo afirmando que Alckmin é o nome do partido. “Jereissati é uma boa opção”, disse Lima.

Além do senador cearense, o ato de lançamento da candidatura de Jereissati contou com a presença do líder do PSDB na Câmara dos Deputados, Ricardo Trípoli (SP).

Além do governador paulista, o nome de Doria também tem sido ventilado como pré-candidato à sucessão de Michel Temer. Lançar mais um nome para a disputa interna pode dividir ainda mais o PSDB, por conta dos que defendem a permanência do partido no governo Temer até março do ano que vem, e os que querem o desembarque já agora em dezembro. 

 

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