Sindiffisc anuncia novo nome para a presidência
Quem assume é o auditor fiscal Luiz Dias da Costa. Busca por regularização de dívidas do município com servidores está entre prioridades
O Sindicato dos Auditores de Atividades Urbanas do Município
de Goiânia (Sindiffisc) anunciou nesta quinta-feira (11) que já tem um nome
definido para sua nova gestão. Sob o comando do presidente eleito, o auditor
fiscal Luiz Dias da Costa, pertencente à “Chapa União Organização e Luta”, é quem
responderá pelo sindicato durante o biênio 2018/19. Por telefone, ele falou ao
HOJE afirmando que seus principais desafio serão garantir direitos e atender
aos anseios da categoria.
De acordo com Dias da Costa, a lista de demandas que
precisam ser resolvidas durante o pleito é grande: “Há muitas que não foram
atendidas, principalmente leis que a gestão atual da prefeitura não tem
cumprido. É preciso chegar junto à administração publica”. Para ele, a existência
de direitos exige que estes sejam cumpridos, ao passo que quando isso não
acontece, cabe o uso de medidas drásticas. “Se não conseguirmos isso, o primeiro
passo é apelar para uma resposta judicial, como já vem sendo feito em alguns
casos”.
Entre as principais lutas defendidas pela nova gestão estão,
entre outros pontos, um posicionamento contra a reforma da previdência e o
prosseguimento de uma proposta que pretende
resolver o problema de ausência de pagamento a profissionais vinculados ao UMAS,
plano responsável por garantir assistência médica ao funcionário público
municipal. O presidente ainda faz um alerta. “Os profisisonais credenciados não
tem recebido e deixaram de prestar assistência ao funcionário público. Há ainda
dívidas da prefeitura com o Instituto de Previdência do Servidor, como o não pagamento
do IPSN, e são aspectos importantes que precisam ser resolvidos”.
Contando com 405 filiados, o sindicato tem ainda foco no reajuste
da database dos anos de 2010 e 2017, ou seja, a reposição da inflação referente
aos anos de 2010 e 2017. “Esperamos conseguir que seja feita uma elaboração de
um novo plano de cargos e salários, bem como um concurso público”. Há 18 anos
sem a realização de um processo, para Dias da Costa, o que se espera é que seja
feita a valorização de 3 das 5 categorias de fiscalização às quais o sindicato
responde.
Foto: Divulgação