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quarta-feira, 25 de dezembro de 2024
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VENEZUELA

Guaidó marca manifestação para amanhã para protestar contra apagão

Interino sugere estado de emergência no país

Postado em 11 de março de 2019 por Isabela Maria Moraes Serra
Embaixada da Venezuela em Brasília é invadida
Parlamentares pedem apoio popular para conter invasores. Há relatos no twitter de luta corporal. Foto: Internet

Em meio ao apagão que atinge a Venezuela há cinco dias, Juan Guaidó, autodeclarado presidente venezuelano, convocou hoje (11) a população para manifestações amanhã (12) a partir das 15h. Em discurso na Assembleia Nacional, ele defendeu a união de forças em busca da conslidação dos “direitos”. Guaidó lembrou que, em janeiro, havia avisado que “dias duros” viriam.

O interino responsabilizou o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, pelo apagão. “O regime usurpador tenta confundir a todos aproveitando-se da falta de esperança. Nesta etapa, nosso êxisto será a união de todos os fatores do país, a exigência dos nossos direitos e a mobilização em nível nacional.”

O apagão é tema principal da sessão desta segunda-feira na Assembleia Nacional. “Continuamos monitorando a situação. Nosso povo continua a viver com a preocupação de novos apagões, enquanto os cínicos mentem e zombam da dor e da morte”, afirmou Guaidó na sua conta no Twitter.

A Assembleia Nacional deve analisar hoje a proposta de Guaidó para declarar estado de emergência em todo território venezuelano devido aos impactos causados pelo colapso no setor elétrico. Há informações de organizações não-governamentais que, pelo menos, 17 pessoas morreram nos últimos dias porque hospitais e clínicas não tiveram condições de prestar atendimento.

Guaidó lembrou que, em 2009, o governo venezuelano decretou emergência elétrica e que, em 2013, as instalações de energia do país passaram a ser controladas por forças públicas. Ao comparar o apagão com a falta de luz e alimentos, ele foi aplaudido pelos presentes.

“O ditador bloqueia a água e a luz como bloqueiou a ajuda humanit´[aria. Bloqueia comida, medicamentos e a prosperidade da Venezuela. Quem rouba Miraflores [em referência à sede do governo da Venezuela] e queima oportunidades somente quer agravar a tragédia do dia a dia do venezuelano.” (Agência Brasil)

 

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