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sexta-feira, 5 de dezembro de 2025
Quarentena

Caiado diz que novo decreto vai liberar só farmácias e setor de produção de alimentos

Governador afirma que medida mais dura visa aumentar índice de isolamento social e revela que não irá seguir decreto presidencial sobre serviços essenciais

Redaçãopor Redação em 12 de maio de 2020
Segundo exame de Caiado para Coronavírus dá negativo
No último dia 15 de maio

Da Redação*

O governador Ronaldo Caiado (DEM) afirmou nesta terça-feira (12) que vai baixar um novo decreto mais “rígido” em relação ao coronavírus e vai liberar somente serviços que ele considera essenciais, como supermercados e farmácias. O documento, ainda sem data para ser publicado, deve ser nos moldes do que foi editado em 13 de março, que determinou situação de emergência em saúde pública.

Caiado disse que a medida é importante para voltar a aumentar o índice de isolamento no estado e , assim, evitar a disseminação de coronavírus. Goiás já teve a maior quantidade de pessoas em casa no país, mas foi diminuindo a restrição e, agora, está entre os últimos estados em um ranking feito com base em dados de celulares.

Em relação se a situação no Estado voltaria a ser como a estipulada no primeiro decreto, em março, Caiado respondeu: “Exatamente, voltará a ser apenas a parte essencial. Agora, com muito mais estrutura, com toda minha área de Segurança Pública”, disse o governador à CBN Goiânia.

O governador afirmou que o decreto está sendo redigido “rapidamente”. Assim que o documento entrar em vigor, ele espera que o isolamento social volte a se aproximar dos 60%.

“Vamos baixar um decreto mais rígido e vamos fazer com que haja um fechamento significativo das atividades econômicas, prevalecendo apenas o que é essencial mesmo, o que significa hospitais, drogarias, supermercados e transformação de alimentos”, enumerou.

O governador afirmou que o novo decreto deve ter prazo de 10 a 15 dias. Neste período, vai avaliar a situação dos casos de coronavírus no estado para decidir sobre novas regras de combate à pandemia.

Decreto presidencial

Caiado foi questionado se irá seguir o decreto do presidente Jair Bolsonaro, publicado na segunda-feira (11), o qual inclui na lista de “serviços essenciais” atividades de salões de beleza, barbearias e academias de esportes.

O governador afirmou que “não tem a menor hipótese” de acompanhar a decisão de Bolsonaro e fez críticas, especialmente, à liberação de funcionamento das academias de ginástica.

“De maneira alguma [irei seguir o decreto presidencial]. As exceções são em relação a farmácias, aos hospitais, a área de alimentação, de indústrias de transformação. É unicamente isso neste momento”, pontua. 

*Com informações da CBN Goiânia 

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