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segunda-feira, 25 de novembro de 2024
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Derrubou liminar

STF libera posse na Assembleia do Rio de deputado investigado na Lava Jato

Presidente do Supremo, Dias Tóffoli, derrubou liminar que impedia a posse do deputado estadual – Foto: AG.

Postado em 23 de maio de 2020 por Nielton Soares
STF libera posse na Assembleia do Rio de deputado investigado na Lava Jato
Presidente do Supremo

Em decisão monocrática publicada na
sexta-feira (22), o presidente do Supremo Tribunal Federal, Dias Tóffoli,
derrubou a medida liminar que impedia o deputado estadual André Corrêa (DEM) de
tomar posse na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj).

“Diante dessas considerações, sem
prejuízo de reexame posterior da matéria, defiro a liminar para suspender os
efeitos da decisão liminar proferida nos autos da ação civil pública nº
007013-80.2019.8.19.0011 da 13ª Vara de Fazenda Pública e mantida pelo Tribunal
de Justiça do Rio de Janeiro, que suspendeu a posse do requerente no cargo de
deputado estadual junto à Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro.
Comuniquem-se solicitando-se informações, que deverão ser prestadas no prazo
máximo de 10 (dez) dias. Após, dê-se vista dos autos à Procuradoria-Geral da
República”, diz a decisão.

Corrêa foi eleito em outubro de
2018 e preso preventivamente em novembro na Operação Furna da Onça, um
desdobramento da Lava Jato que investigou a corrupção entre deputados estaduais
do Rio e empresas privadas, além de loteamento de cargos em órgãos públicos.
Também foram presos na ocasião Luiz Martins (PDT), Marcos Abrahão (Avante),
Marcus Vinicius Neskau (PTB) e Chiquinho da Mangueira (PSC).

A Alerj empossou os deputados
presos em março do ano passado, mas eles não puderam exercer o mandato. Eles
deixaram a prisão em outubro, após a ministra Carmen Lúcia, do STF, entender
ser responsabilidade da Alerj soltar ou manter presos os políticos e o plenário
da casa votar a favor da libertação.

André Corrêa havia conseguido um
mandado de segurança para exercer o cargo de deputado, mas uma decisão liminar
do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro o impediu de assumir. A defesa
recorreu ao STF no dia 14 de abril. (Agência Brasil)

 

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