Alckmin é alvo da PF por suspeita de lavagem de dinheiro, caixa dois e corrupção passiva
Ex-tesoureiro do PSDB e ex-assessor do então governo de São Paulo também foram indiciados nesta quinta-feira (16) – Foto: Reprodução.
Nielton Soares
O ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, o ex-assessor de governo, Sebastião Eduardo Alves de Castro, e o ex-tesoureiro do PSDB, Marcos Antônio Monteiro, foram indiciados pela Polícia Federal (PF), nesta quinta-feira (16), por suspeitas de lavagem de dinheiro, caixa dois eleitoral e corrupção passiva.
O indiciamento policial tem como base as delações de executivos da empresa Odebrecht, a mesma envolvida em recentes escândalos de corrupção. Geraldo Alckmin governou São Paulo de 2001 e 2006 e entre 2011 a 2018 e na última eleição foi candidato a presidente da República.
Por nota, a PF informou que além da colaboração premiada, foram realizadas diversas outras diligências. “Dentre elas: prova pericial nos sistemas de informática do Grupo Odebrecht, análise de extratos telefônicos, obtenção de conversas por aplicativo Skype e ligações telefônicas de Mesa de Operações.
A polícia relatou que houve também a “analise de documentos indicando a pratica de cartel no Metrô de São Paulo e no Rodoanel, e a oitiva de testemunhas e de outras pessoas também sob o regime da colaboração premiada”.