Doses da vacina contra Covid-19 vão imunizar apenas 34% dos trabalhadores de Saúde
Grécia Pressoni, diretora Vigilância Epidemiológica de Goiânia conta quais foram os critérios utilizados para o início da vacinação | Foto: reprodução
Jordana Ayres
Em entrevista ao programa O Hoje News Manhã desta quarta-feira (20/1), a Diretora de Vigilância Epidemiológica de Goiânia, Grécia Pressoni, informou quais critérios estão sendo escolhidos para escolher as pessoas que irão receber as primeiras doses da CoronaVac na capital goiana.
Segundo Pressoni, os idosos que residem em abrigos, não possuem a opção de isolamento. “ A prioridade em Goiânia, recomendada para todo o Estado é que nós iremos vacinar primeiro aqueles idosos que residem em instituições de longas permanências, porque eles estão em contato com outros idosos e não é possível fazer distanciamento social nesses lugares. E também porque, de acordo com as informações epidemiológicas, eles são o principal grupo em risco de morte”, conta.
O outro grupo prioritário são os profissionais da saúde que trabalham na linha de frente contra a Covid 19, em hospitais específicos aqui da capital. “Elegemos para a vacinação aqueles trabalhadores de saúde que trabalham na linha de frente. Nós recebemos 30.160 doses que correspondem a apenas 34% dos trabalhadores, nós temos mais de 70 mil somente aqui na capital e tivemos que priorizar os que atendem os pacientes com Covid. Começamos com os hospitais que possuem mais atendimento e assistência direta, como o Hospital e Maternidade Célia Câmara e o HCamp que são exclusivos para o combate à doença, e fomos para os que possuem menos casos”, comenta Grécia.
Além disso, a secretária informou também que existem algumas recomendações aos pacientes que estão tomando a vacina. “No caso da CoronaVac, o ideal é que tenha um intervalo entre ela e outra vacina de no mínimo 15 dias porque às vezes a pessoa tem alguma reação e não sabe de qual vacina foi. É necessário estar atento aos sinais e sintomas, a gente recomenda evitar ingerir bebidas alcoólicas e o uso de alguns medicamentos, principalmente os que ainda são desconhecidos pelos pacientes.”
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