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domingo, 24 de novembro de 2024
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Presidência da Câmara

Apoio a Lira cresce e Otoni diz que “Câmara submetida ao Executivo limita muito”

Deputado acredita que a autonomia do Legislativo é essencial para se manter a democracia | Fotos: reprodução

Postado em 22 de janeiro de 2021 por Raphael Bezerra
Apoio a Lira cresce e Otoni diz que "Câmara submetida ao Executivo limita muito"
Deputado acredita que a autonomia do Legislativo é essencial para se manter a democracia | Fotos: reprodução

Luan Monteiro

Faltando 11 dias para a eleição para a presidência da Câmara
dos Deputados em Brasília, o apoio ao candidato do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), Arthur Lira (PP-AL),
cresce na casa. Com a saída do PSL do bloco de Baleia Rossi (MDB-SP), candidato do atual presidente da Casa Rodrigo Maia (DEM-RJ), Lira
passou a contar com o apoio de 10 partidos que somam 232 deputados: PSL,
PL, PP, PSD, Republicanos, PTB, PROS, Podemos, PSC, Avante e Patriota.

Já Baleia, candidato de Rodrigo Maia (DEM-RJ), possui apoio
declarado de 11 legendas: PT, MDB, PSDB, PSB, DEM, PDT, Solidariedade,
Cidadania, PCdoB, PV e Rede, cujas bancadas atuais totalizam 236 parlamentares. Apesar disso, a formação de blocos não significa garantia de votos.
E como a votação é secreta, os deputados não necessariamente precisam votar segundo
a orientação de seus partidos.

O deputado Rubens Otoni (PT-GO), por exemplo, que está apoiando Baleia, acredita que esta eleição seja essencial para a manutenção da democracia,
e que “uma presidência da Câmara submetida ao Executivo já limita muito. Mas
com um presidente da república mergulhado em crises, se torna mais grave”, disse ao O Hoje.

Sobre o PSL, que antes era favorável ao candidato de Maia, passou para
o bloco de Lira graças às articulações do deputado goiano Major Vitor Hugo (PSL), que
colheu 32 assinaturas de companheiros de partido para a saída do bloco de Baleia.
Entretanto, a lista não foi validada em razão da presença de assinaturas de 17
deputados do PSL que estão suspensos pelo partido. Porém, a maioria foi
alcançada graças a adição de quatro parlamentares do grupo de dissidentes do
partido, o que garantiu a mudança de bloco.

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