Jordana Ayres

O deputado federal Major Vitor Hugo (PSL-GO) concedeu uma entrevista exclusiva ao programa O Hoje News Manhã desta sexta-feira (5/2). Com exclusividade, o parlamentar debateu com os apresentadores sobre a importância do movimento de pacificação que está acontecendo no Partido Social Liberal (PSL), promovendo algumas mudanças na Casa e também sobre as alternativas de partidos que o presidente Jair Bolsonaro possui para se reeleger em 2022. 

O parlamentar disse, ainda, que algumas alas do PSL não querem que a pacificação aconteça porque preferem mantê-lo dividido para que eles próprios tenham algum tipo de protagonismo. Além disso, segundo Vitor Hugo, a ida do deputado Rodrigo Maia (DEM) para o PSL é pouco provável, afinal Maia conquistou uma série de desafetos políticos, inclusive pela maneira que conduziu o processo eleitoral. 

Victor Hugo alegou ainda que antes de ser escolhido como líder do partido na Câmara, fez um acordo com alguns deputados. “O acordo que foi construído foi eu abrir mão de concorrer a primeira secretária da Câmara dos Deputados, que é um cargo na mesa, com uma relevância grande que conduz toda a parte administrativa, um orçamento bilionário. Hoje em dia, na lista de adesão a minha liderança, de 52 deputados, 46 assinaram. “Tem algumas alas políticas, talvez dentro do PSL que não querem ver essa pacificação, preferiam manter o partido dividido para poder eles próprios terem algum tipo de protagonismo”, conta. 

Sobre a possível volta do presidente da república para o Partido Social Liberal que atualmente está sem partido, o major acredita que várias alternativas podem ser escolhidas pelo presidente. “Se a gente for ver, ele pode ir para o PSL, concluindo a formação da aliança pelo Brasil. A gente gostaria que  isso viesse a acontecer; o presidente tem sinalizado que deveria acontecer até março ou abril para que ele consiga tempo para estruturar o partido para a sua reeleição ou ele pode ir para uma outra sigla como Patriotas, PTB. Esse movimento de pacificação pode sim redundar ali na frente em coisas inesperadas, foi um acordo muito bem conduzido aqui na Câmara.”

Confira a entrevista na íntegra no nosso canal do Youtube