O Hoje, O Melhor Conteúdo Online e Impresso, Notícias, Goiânia, Goiás Brasil e do Mundo - Skip to main content

sexta-feira, 27 de dezembro de 2024
PublicidadePublicidade
Depoimento

Usando colete à prova de balas e segurando uma bíblia, Luis Miranda chega à CPI

O deputado Luis Miranda (DEM- DF) chegou à CPI da Covid para prestar depoimento trajando um colete à prova de balas e uma Bíblia nas mãos

Postado em 25 de junho de 2021 por Redação
Usando colete à prova de balas e segurando uma bíblia
O deputado Luis Miranda (DEM- DF) chegou à CPI da Covid para prestar depoimento trajando um colete à prova de balas e uma Bíblia nas mãos | Foto: reprodução

Depois de denunciar que o Ministério da Saúde (MS) teria realizado um contrato para aquisição de 20 milhões de doses da vacina indiana contra covid-19, Covaxin, a um preço 1000% maior, o deputado federal Luis Miranda (DEM-DF) chegou à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19 usando um colete a prova de balas e carregando uma bíblia para prestar depoimento nesta sexta-feira (25/06). O parlamentar e seu irmão, Luis Ricardo Miranda – servidor da área de saúde, foram convocados para prestar depoimento na CPI.

O convite para depor na comissão foi realizado após Luis Ricardo revelar, pessoalmente, ao presidente Jair Bolsonaro suspeitas de ilegalidade na compra da vacina indiana. No depoimento, Luis Miranda havia chegado sem o irmão. De acordo com o parlamentar, o irmão foi deixado pela pasta. Luis Miranda teria chegado tempos depois ao ser encaminhado por um avião comercial. 

“Infelizmente ele não teve segurança, não teve nada. Ele está sendo atacado por ter falado a verdade. Essa verdade que ele tem a falar deve ser muito séria, para ter tanta represália assim”, afirmou o deputado Luis Miranda. O parlamentar contou que decidiu usar a proteção porque está recebendo ameaças desde que denunciou irregularidades, junto do irmão, na compra da Covaxin.

Na quinta-feira (24), o deputado haveria protocolado um pedido de prisão por coação contra o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Onyx Lorenzoni, e o assessor da Casa Civil Élcio Franco à CPI da Covid-19 no Senado. Na alegação, o parlamentar alegou ter sido vítima de ameaças pelos dois em coletiva realizada na quarta-feira (23). 

Após o episódio, Onyx disse que o presidente Jair Bolsonaro determinou uma investigação da Polícia Federal sobre o parlamentar e seu irmão. A ação teria sido estabelecida após as denúncias sobre a compra de vacina contra covid-19. 

Luis Miranda endereçou um documento ao presidente da CPI, senador Omar Aziz (PSD), onde contava que com aparato da Presidência da República, Onyx haveria convocado uma coletiva de imprensa para prejudicar o irmão e ele pelas denúncias. No final do pronunciamento, o ministro haveria dito “Ele vai se entender com Deus e com a gente também”.

O depoimento de Luis Miranda segue, neste momento, e pode ser acompanhado ao vivo:

Você tem WhatsApp ou Telegram? É só entrar em um dos canais de comunicação do O Hoje para receber, em primeira mão, nossas principais notícias e reportagens. Basta clicar aqui e escolher.
Veja também