Em Goiás, folha salarial do Poder Executivo ultrapassa R$ 1 bilhão, diz relatório do TCE
Publicação trimestral mostra a composição da folha do Poder Executivo Estadual; educação concentra 46% da força de trabalho do Estado.
O Tribunal de Contas do Estado (TCE-GO) lançou um novo boletim eletrônico, desta vez para demonstrar a composição da folha de pagamento do Poder Executivo em Goiás. A publicação traz informações sobre a força de trabalho estadual, a quantidade de servidores ativos, inativos e pensionistas, bem como a evolução do quadro ao longo dos anos e seu respectivo custo.
A primeira edição mostra que o Poder Executivo mantinha, em junho deste ano, 155.879 vínculos, entre servidores ativos, inativos e pensionistas, gerando uma despesa com valor mensal de R$ 1.1 bilhão. O boletim mostra uma queda de 6.101 servidores ativos entre janeiro de 2020 e junho deste ano, enquanto entre inativos e pensionistas houve elevação de 875 e 413, respectivamente.
Também é destacada a força de trabalho do Estado, composta pelo somatório de todos os servidores ativos, distribuídos em quatro categorias. 69% são Efetivos, 21% Temporários e 10% Empregados Públicos e Comissionados. Além desses servidores, um contingente de colaboradores é contratado por meio de terceirização de serviços, os quais, por não possuírem vínculo com o Estado, não fazem parte da folha de pagamento de pessoal.
Concentração
A folha de pagamento de pessoal da Goiás Previdência é a de maior porte em quantidade de beneficiários e em custo, em razão de concentrar os inativos e pensionistas do Poder Executivo. Considerando o porte da força de trabalho, isto é, apenas servidores ativos, a unidade administrativa com o maior número de colaboradores e de maior materialidade financeira de folha é a Secretaria de Estado da Educação (Seduc), que concentra 46% de toda a força de trabalho do Executivo, seguida da Polícia Militar, com 14%. Secretaria de Saúde é a terceira maior em número de servidores, representando 8% do quadro de ativos.