A ex-vereadora Cida Garcez assumiu oficialmente nesta quinta-feira (28/4) o cargo de secretária municipal de Direitos Humanos e Políticas Afirmativas (SMDHPA) de Goiânia. A nomeação de Cida na pasta que era ocupada pela também ex-vereadora Dra. Cristina Lopes (PDT) foi publicada na edição de hoje do Diário Oficial do Município (DOM).

Cida Garcez, que é mãe da vereadora Sabrina Garcez (Republicanos) e ocupou uma cadeira na Câmara de Goiânia até janeiro de 2017, estava no cargo comissionado de assessora especial técnica II (AET-II) na Secretaria Municipal de Saúde até essa quinta-feira. A mudança de cargo na gestão do prefeito Rogério Cruz (Republicanos) foi oficializada com a publicação do Decreto Municipal número 1.647, de 27 de abril de 2022.

A filha, Sabrina, foi reeleita vereadora em novembro de 2020 pelo PSD e apoiou o senador Vanderlan Cardoso (PSD) no pleito contra a chapa de Rogério Cruz, que tinha como candidato eleito a prefeito o ex-governador Maguito Vilela (MDB). Cruz assumiu a Prefeitura de Goiânia com a morte de Maguito em decorrência de sequelas causadas pela covid-19 no dia 13 de janeiro 2021.

Em duas votações que geraram questionamentos da população da capital, Sabrina Garcez se aproximou bastante da base do prefeito. Na primeira das propostas do Executivo, a vereadora foi relatora do novo Código Tributário de Goiânia, que instituiu, entre as novidades, a nova base de cálculo do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU). O projeto foi aprovado pela Câmara em 20 dias no mês de setembro do ano passado.

Plano Diretor e IPTU

Depois, Sabrina se tornou relatora na Comissão Mista da revisão do Plano Diretor. A parlamentar adotou postura de defensora do projeto reenviado ao Legislativo da capital por Rogério Cruz. Apesar de todo o desgaste, inclusive com críticas sofridas pela vereadora em apoiar a aprovação da proposta, o novo ordenamento urbano de Goiânia passou na Câmara em fevereiro. No dia 4 de março, o prefeito sancionou a nova lei.

A ex-titular da SMDHPA, Dra. Cristina Lopes, se filiou ao PDT para se tornar pré-candidata a deputada federal. Em 2020, depois de briga com o PL na Justiça, conseguiu concorrer ao cargo de prefeita em Goiânia. Terminou a disputa no primeiro turno em sétimo lugar. No ano seguinte, foi convidada pelo ex-colega de Câmara Municipal Rogério Cruz para assumir a Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Políticas Afirmativas, assim como outros ex-vereadores da capital que não foram eleitos.