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segunda-feira, 23 de dezembro de 2024
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Diplomas falsos

Escola usada por assessora de Kleybe Morais em fraude vai denunciar caso à Polícia Federal

Após reportagem do jornal O Hoje, servidora foi afastada do gabinete do vereador Kleybe Morais; SME analisa documentos para identificar fraude na venda ilegal de diplomas

Postado em 21 de maio de 2022 por Yago Sales

Depois que soube da falsificação de diplomas usando modelos do Instituto Nacional de Aperfeiçoamento Profissional, que oferece cursos livres no site Só Educador, o proprietário, Carlos Henrique de Sousa Barros, disse que os advogados vão denunciar o caso à Polícia Federal (PF) de Goiânia.

Reportagem do jornal O Hoje revelou em reportagem publicada dia 19 de maio que a servidora comissionada Nubia Pereira da Silva Ribeiro cobrava R$100 por diploma falso de pós-graduação dentro do gabinete 10 do vereador Kleybe Morais (MDB) na Câmara Municipal de Goiânia. O parlamentar disse que a servidora foi afastada das funções. 

O documento adulterado, que foi negociado e comprado pela reportagem, era da escola de Carlos Henrique, que funciona no Ceará. “É com complexa indignação que recebemos o fato ocorrido, pois afeta diretamente uma empresa que atua no mercado. Essa empresa tem como fundamento a transparência e o desenvolvimento de um trabalho que busca beneficiar profissionais por meio da tecnologia”, disse ele à reportagem no início da noite de sexta-feira (20).

Em uma nota redigida com participação do setor jurídico da escola, esclarece que a instituição não possui nenhum representante em Goiânia e a única forma de obter acesso ao serviço é por meio da nossa plataforma. 

A nota destaca ainda que a servidora, nomeada no gabinete do vereador Kleybe Morais, “utilizava-se do nome da plataforma e dos cursos da Só Educador (pertencente ao grupo INCI) falsificando certificados, alterando nome, conteúdo programático e data de conclusão destes, a fim de vendê-los para os candidatos que foram aprovados no certame e necessitavam de certificação de especialização (pós graduação)”. Como revelou a reportagem, a adulteração era feita em documentos vendidos para professores que não tinham diploma de pós-graduação, exigido no processo seletivo 001/2021 da Secretaria Municipal de Educação. 

Na quinta-feira, a advogada Albanita Máximo, que representa a Associação Nacional dos Aprovados em Concursos Públicos, disse que vai pedir a suspensão do processo seletivo por suspeita de irregularidades a partir da falsificação e venda de certificados que podem ter beneficiado alguns dos convocados pela SME. A pasta informa que continua averiguando a documentação e, caso identifique algum caso específico, o professor deverá ser exonerado.

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