Indefinição de chapa caiadista pode mudar alianças, diz Guiotti
Presidente do Avante questiona para onde vão os partidos da base
O presidente estadual do Avante Thialu Guiotti acredita que a indefinição de um nome na chapa ao Senado pode gerar mudanças nas alianças. “PSD, PSC e PP vão para onde?”
Os três partidos citados pelo também vereador da capital fazem parte da base do governador Ronaldo Caiado (União Brasil). O gestor ainda não definiu se na chapa dele haverá um candidato ao Senado de consenso ou nomes isolados, como já permitiu o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Vale citar, o PSD tem o presidente da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) Lissauer Vieira como pré-candidato ao Senado. A sigla defende um único nome na chapa do gestor estadual, posição idêntica a do PSC do senador Luiz do Carmo, que busca a reeleição.
Já o PP de Alexandre Baldy, que também é pré-candidato, é a favor das candidaturas isoladas. Tese é a mesma de outros postulantes à Casa Alta do Congresso pela base: os deputados federais Zacharias Calil (União Brasil) e delegado Waldor (União Brasil).
Para Thialu, essa indefinição do governo estadual ao Senado favorece mudanças. Outros nomes que correm ao Palácio das Esmeraldas, como o ex-governador Marconi Perillo (PSDB) e o ex-prefeito de Aparecida Gustavo Mendanha (Patriota), se beneficiam.
Inclusive, Thialu afirma que a entrada de Marconi oficialmente no páreo garante um segundo turno em Goiás. Questionado sobre o que muda com a presença do tucano ele é enfático: “A certeza de segundo turno.” Para ele, antes disso havia possibilidade de reeleição de Caiado na primeira etapa.