Conheça os suplentes dos candidatos ao Senado goiano
Alguns já são conhecidos na política e no mundo dos negócios. Outros estão ganhando envergadura nesta eleição
A disputa goiana a uma vaga no senado ficou entre nove candidatos. Após as convenções, que se encerraram na última sexta-feira (5/8), o jogo por uma cadeira no Congresso Nacional se definiu. O que não estava tão claro assim, eram os nomes à suplência.
Contudo, na última semana, com a homologação das candidaturas, os indecisos acabaram definindo os nomes dos suplentes. Relembrando, são candidatos ao senado o ex-governador Marconi Perillo (PSDB), o deputado federal Delegado Waldir Soares (União Brasil), o ex-senador Wilder Morais (PL), o presidente estadual do PSD Vilmar Rocha, o ex-ministro das Cidades Alexandre Baldy (PP), o deputado federal João Campos (Republicanos), a ex-deputada estadual Denise Carvalho (PC do B), a professora Manu Jacob (PSOL/REDE) e também o empresário goiano Leonardo Rizzo (NOVO).
Desistentes
Como já mostrado em reportagem do O HOJE, outros nomes também chegaram a se lançar como pré-candidatos, mas acabaram seguindo por outro caminho, como foi o caso do presidente da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), Lissauer Vieira (PSD), que saiu da disputa dois dias antes da convenção do partido; o deputado federal Zacharias Calil (União Brasil) que decidiu disputar reeleição; o senador Luiz do Carmo (PSC) que abriu mão da candidatura para apoiar o projeto de reeleição de Ronaldo Caiado (União Brasil); Cristiano Cunha (PV); Euler Ivo (PCdoB); Vanderlei Azevedo (PT); Henrique Meirelles, e também o professor Pantaleão (UP), que resolveu se lançar na disputa ao Governo de Goiás.
Suplentes
Marconi Perillo escolheu como primeiro suplente Jalles Fontoura de Siqueira e Marcos Ermirio de Moraes para a segunda vaga. Ermirio chamou atenção da mídia estadual por ter declarado um patrimônio de mais de 1,26 bilhão de reais ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Marcos Ermírio e sua família são proprietários de uma das maiores empresas do país, o Grupo Votorantim. Ele também é o criador do Rally dos Sertões. Esta é, até agora, a única a chapa bilionária que disputará vaga ao senado por Goiás.
Já Delegado Waldir definiu Kelen de Melo Nogueira (ou Kelen de Tarcísio) como primeira suplente. Ela foi candidata à prefeitura de Mambaí (cidade do interior de Goiás). A segunda cadeira ficou para Cláudio Mesquita, que, de acordo com a imprensa local, foi vereador e presidente da Câmara Municipal de Vianópolis, além de vice-prefeito do município.
Baldy optou por formar uma chapa forte no agronegócio. A primeira suplente, Flávia Cunha, é agropecuarista, e Humberto Alencastro, segundo suplente, é produtor rural, tem experiência em gestão e é formado em Direito. Já foi diretor da Agência Goiana de Habitação (Agehab), em 2018.
João Campos optou por Joamar Rodrigues de Amurim Filho e Alan Feitosa Simplício.
O ex-senador Wilder Morais escolheu como primeira suplente Izaura Cristina Cantanhede Peres Cardoso, empresária e esposa do senador Vanderlan Cardoso (PSD). A segunda suplência ficou com Helio Araujo Pereira, que atualmente é vereador por Anápolis.
O presidente estadual do PSD, Vilmar Rocha, escolheu Simeyzon Sineliz Fernandes da Silveira, do mesmo partido, que foi deputado estadual por duas vezes. Decidiu também por Itamar Sebastião Barreto, empresário e ex-vereador de Formosa.
Denise Carvalho escolheu o empresário Job Rodrigues de Oliveira para primeiro suplente e Paulo Alves de Oliveira para a segunda vaga.
Leonardo Rizzo convidou para a primeira suplência o empresário Karim Abrahão, e André de Paula Ramos para a segunda suplência.
Por fim e não menos importante, Manu Jacob formou a chapa com Humberto Rodrigues Chaves e Luzia de Fátima Basílio.
Suplente, e agora?
O suplente é visto por alguns como um parlamentar sem voto – já que não disputa as eleições. Mas, na verdade, essa figura possui grande importância política. Quando o candidato a senador escolhe seu suplente, ele está definindo quem, por ventura, poderá assumir seu lugar em caso de licença do cargo. A exemplo do que aconteceu em Goiás, quando Ronaldo Caiado – senador à época – saiu para disputar o governo do Estado, deixando o suplemente Luiz do Carmo assumir a cadeira.
De acordo com informações da assessoria do senado, os prazos de afastamento dependem do tipo de licença, conforme previsto no regimento interno da casa. As licenças para tratamento da saúde e afastamento para ocupar determinados cargos, não têm limite. Já a licença para tratar de interesse particular, sem remuneração, tem prazo máximo de 120 dias, por sessão legislativa. Para não haver a convocação de suplente, a licença não pode exceder o prazo máximo de 120 dias ininterruptos.
Convocação de Suplente
A convocação de suplente, prevista no Art. 56 da Constituição Federal, se dá, também, de acordo com o regimento interno. A redação dos artigos 45 e 5º explicam que “dar-se-á a convocação de Suplente nos casos de vaga, de afastamento do exercício do mandato para investidura nos cargos referidos no art. 39, II, ou de licença por prazo superior a cento e vinte dias”.